HISTÓRICO:
Nossa história começou na década de 80, com a construção da Usina Hidrelétrica de Rosana, que teve início em julho de 1980, e em março de 1987 estava em operação. Mas qual é a ligação entre a construção de uma usina hidrelétrica e a instalação de um colégio?Onde hoje é o Campus Regional do Noroeste-UEM e o Colégio Agrícola Estadual do Noroeste foi durante o período de construção da usina o alojamento dos operários desta grande obra, que já chegou a alojar aproximadamente 4.000 trabalhadores, e possuía além dos alojamentos, outras estruturas como: refeitório, escritórios, lanchonete, bazar, farmácia, campo de futebol, quadra de esportes e cinema.
Em 1986 a prefeitura municipal de Diamante do Norte solicita apoio da
Universidade Estadual de Maringá (UEM) para a implantação de um Colégio
Agrícola no município. A UEM a partir disso, inicia negociação com os
governos dos Estados do Paraná e São Paulo e elabora o projeto do
Campus.
Em 1987 a Companhia Energética de São Paulo – CESP começou o programa de
desativação do canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Rosana. O
Prefeito de Diamante do Norte, Sr. Manoel Francisco de Queiroz, solicita
ao Governador do Estado de São Paulo, a doação das instalações do
canteiro de obras da Represa de Rosana para estabelecimento de um
Colégio Agrícola na região Noroeste do Paraná. A solicitação é acatada e
a Prefeitura Municipal de Diamante do Norte pede apoio à Secretaria de
Estado da Educação, que por sua vez consulta a UEM, quanto ao interesse
de realizar o projeto, organizar e dirigir o futuro Colégio Agrícola do
Noroeste do Estado.
Em agosto de 1987 após visita local, UEM e SEED, verificam a viabilidade
e a necessidade da instalação de um Colégio Agrícola na região. Em
novembro do mesmo ano, representantes da UEM e da Associação dos
Municípios do Noroeste do Paraná – AMUNPAR entregam ao Governador do
Estado do Paraná o projeto do campus do qual faz parte o subprojeto do
Colégio Agrícola e outros subprojetos de pesquisa e extensão. Em
dezembro é comunicado o apoio ao projeto e em uma reunião da AMUNPAR
decidiu-se que cada município contribuiria com uma quantia para a
aquisição dos 30 alqueires de terra arável necessários à prática
agrícola do Colégio. Igualmente as cooperativas da região se
comprometeram a colaborar.
Em fevereiro de 1989 ficou caracterizada a doação à UEM de 79,8 hectares de terra com 37.000m2
de edificações diversas. O Governo do Estado cria o Colégio Agrícola do
Noroeste do Paraná. Nesta mesma data a UEM cria o Campus Regional do
Noroeste. Em Dezembro, a UEM faz a doação de 30 alqueires para
Implantação da fazenda Escola.
Em 1993, o então governador Roberto Requião autoriza o início do funcionamento do Colégio Agrícola.
Em 1996 a Proposta da Secretaria da Educação do Estado do Paraná, no
Governo Jaime Lerner estabelece uma nova política para o Ensino Técnico
no Estado do Paraná e o fechamento do Colégio Estadual Agrícola do
Noroeste. Em 1997, a UEM solicita a renovação do convênio junto à SEED, a
fim de que as turmas pudessem concluir o curso em andamento no Colégio
Estadual Agrícola do Noroeste, o que não ocorreu, e a UEM por meio de
recursos próprios manteve seu compromisso com a Região.
Esta primeira fase de funcionamento do colégio durou de 1993 a 1999
Em 2004 após mudanças no Governo do Estado, o Governador Roberto Requião
estabelece uma nova política de educação e ocorre a reabertura do
Colégio Agrícola Estadual do Noroeste, com um total de 120 alunos.
Neste mesmo ano acontece também a alteração da denominação de Centro
Estadual de Educação Profissional Agrícola do Noroeste para Colégio
Agrícola Estadual do Noroeste - Ensino Fundamental e Profissional.
Em 2005 inicia o funcionamento do Ensino Fundamental, com a oferta da 8ª
série, no período matutino, com 25 vagas, que posteriormente deixou de
ser oferecido.
Atualmente o Colégio Agrícola Estadual do Noroeste possui mais de 200
alunos matriculados e centenas de outros já formados, que estão
trabalhando e estudando. Temos dentre nossas principais metas: manter e
melhorar a qualidade do nosso ensino e implantar outros cursos técnicos.
Uma possibilidade que está em discussão é a construção de um novo
colégio, mais próximo de Diamante do Norte, com uma estrutura nova e com
a capacidade de abrigar mais alunos e outros cursos técnicos.
Referências:
http://www.duke-energy.com.br/usinas/uhe_rosana.asp (em 20/08/2012)
http://portal.cnm.org.br/sites/8400/8453/noticias/PlacaColegioAgricola.jpg
Projeto Polítco-Pedagógico do Colégio Agrícola Estadual do Noroeste.
http://www.dttcolagricola.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=17