A experiência de três anos na empresa júnior do curso de Engenharia Elétrica da UEL inspirou o estudante Luiz Ricardo Zeni da Silva, 26 anos, a direcionar a atuação profissional para o campo dos projetos elétricos em obras de pequeno porte. Ele já desenvolveu iniciativas em parceria com outro empresário júnior e vislumbra aderir à atividade empresarial após a formatura. “Dentro da empresa júnior fizemos projetos para a universidade, como o do restaurante universitário. Fomos ganhando conhecimento e vimos que temos capacidade para isso”, conta.
Para o jovem, a experiência garantiu mais conhecimento técnico e de conteúdos que não ficam restritos à engenharia. “Pude conhecer como funciona uma gestão financeira, como lidar com funcionários, impostos e o planejamento estratégico de uma empresa aliado à sua visão e missão”, analisa.
Outras áreas
A diretora de Marketing da Teófilos, empresa júnior do curso de Farmácia da UEM, Lívia Franchin de Viccari, 21 anos, comenta que estudantes que não são graduandos da área de negócios podem ter um aprendizado ainda mais amplo no Movimento Empresa Júnior (MEJ). “Conhecimentos sobre gestão de negócios, por exemplo, nós aprendemos com outras empresas juniores”, diz ela, ao apontar que é cada vez mais comum a criação de EJs em áreas distantes da Administração, Ciências Contábeis ou Economia.No caso da Teófilos, as consultorias técnicas são voltadas ao varejo farmacêutico. Um dos principais projetos é o “Pró-Remédio”, ação que visa o descarte correto de medicamentos vencidos. A EJ foi criada há nove anos e conta hoje com 33 membros ativos.