As mesmas funções custam mais caro na instituição de ensino do que na UEL (Universidade Estadual de Londrina) e na UEM (Universidade Estadual de Maringá)...
De todas as universidades
públicas estaduais do Paraná, a Unioeste (Universidade Estadual do Oeste
do Paraná) é a que melhor paga os servidores. As mesmas funções custam
mais caro na instituição de ensino do que na UEL (Universidade Estadual
de Londrina) e na UEM (Universidade Estadual de Maringá).
Em reportagem de O Paraná, há uma semana, foi constatado que um cozinheiro mantido pelo Huop (Hospital Universitário do Oeste do Paraná) recebe remuneração mensal de R$ 8,4 mil. Em consulta ao Portal Transparência é possível verificar que o mesmo cargo tem salários bem inferiores nas demais universidades do Estado.
Em Londrina, na UEL, por exemplo, o cozinheiro do restaurante universitário, Fernando Santos Ananias, recebe R$ 1.304,87. O salário mais alto de cozinheira é de Irene Lelis Vatelavic, R$ 3.507,50, mesmo assim duas vezes menor do que o pago para o servidor público que exerce a mesma atividade em Cascavel.
O cargo de motorista está entre os mais bem remunerados na instituição pública de ensino superior do Oeste paranaense. O servidor público Argeu Neduziak ganha R$ 8,7 mil para dirigir. Bem inferior é o salário de motorista pago pela UEL para exercer a profissão no Hospital Universitário de Londrina. O servidor público Miguel Sanches recebeu no mês passado R$ 4.510,39 pelo serviço prestado. Já o motorista Irineu Bononi, também da UEL, ganhou R$ 3.434,38. Os valores são os maiores pagos em novembro, conforme consulta ao Portal Transparência do Governo do Paraná. Já em Maringá, na UEM, os salários dos motoristas vão de R$ 2 mil a R$ 4 mil. O servidor Vandir Sanches recebeu em novembro R$ 4.595,02 pela função.
O cargo de bibliotecário nas demais universidades paranaenses tem remuneração bem menos expressiva do que na Unioeste. Os servidores ganham entre R$ 11 mil e quase R$ 19 mil para cuidar do acervo das unidades. Em Foz do Iguaçu, a servidora Miriam Fenner Ruas Lucas recebeu R$ 18.734,47 em setembro. Na UEL, os salários chegam no máximo a R$ 10 mil. A bibliotecária de Londrina Neide Maria Jardinette Zaninelli recebeu no mês passado R$ 10.274,92. Na UEM, o bibliotecário Ademir Henrique dos Santos recebeu R$ 10.436,29.
Pelo Portal Transparência do Governo do Paraná é possível constatar que as telefonistas tanto de Londrina quanto de Maringá, que atuam na UEL e na UEM, também ganham bem menos do que em Cascavel.
Por mês, na Unioeste as profissionais chegam a receber R$ 7,9 mil. Em Londrina, por exemplo, a servidora pública Sônia de Lourdes Haas Herculano ganha R$ 3,7 mil.
Remuneração do alto escalão é elevada
Mas os supersalários existem também na UEL (Universidade Estadual de Londrina) e na UEM (Universidade Estadual de Maringá). Os cargos ligados aos reitores são os mais bem remunerados dessas duas instituições públicas de ensino superior do Estado.
Pela consulta feita ao Portal Transparência é possível verificar que a reitora de Londrina, Nádia Aparecida Moreno, por exemplo, ganha R$ 25.464,78. Já a vice-reitora Berenice Quinzani Jordão ganha R$ 23.254,40. Os assessores e pró-reitores também estão entre os privilegiados em remuneração. Em novembro, Cristianne Cordeiro Nascimento, pró-reitora de extensão da UEL, ganhou R$ 15.714,67. O pró-reitor de administração e finanças, Hideaki Wilson Takahashi, teve remuneração de R$ 18.393,32. Já a assessora especial do gabinete, Diva da Silva Pires de Lima, R$ 12.467,83.
Na UEM a situação não é diferente, e boa parte das vagas é ocupada por cargos comissionados, principalmente os ligados à Reitoria. O reitor Júlio Santiago Prates Filho possui remuneração de R$ 24.116,24, a vice-reitora Neusa Altoé, R$ 21.071,02, e o chefe de gabinete da Reitoria, Maurício Antônio de Melo, R$ 15.589,65.
Em Maringá chama a atenção o valor pago ao servidor encarregado dos cerimoniais da universidade pública. Ricardo Scoarize ganhou em novembro R$ 16.237,07.
Os diretores de centros ligados à UEM, fora de Maringá, também ganham bem, entre R$ 15 mil e R$ 18 mil. O servidor Raimundo Pinheiro Neto, do câmpus regional do Vale do Ivai, ganha R$ 18.178,50.
Em reportagem de O Paraná, há uma semana, foi constatado que um cozinheiro mantido pelo Huop (Hospital Universitário do Oeste do Paraná) recebe remuneração mensal de R$ 8,4 mil. Em consulta ao Portal Transparência é possível verificar que o mesmo cargo tem salários bem inferiores nas demais universidades do Estado.
Em Londrina, na UEL, por exemplo, o cozinheiro do restaurante universitário, Fernando Santos Ananias, recebe R$ 1.304,87. O salário mais alto de cozinheira é de Irene Lelis Vatelavic, R$ 3.507,50, mesmo assim duas vezes menor do que o pago para o servidor público que exerce a mesma atividade em Cascavel.
O cargo de motorista está entre os mais bem remunerados na instituição pública de ensino superior do Oeste paranaense. O servidor público Argeu Neduziak ganha R$ 8,7 mil para dirigir. Bem inferior é o salário de motorista pago pela UEL para exercer a profissão no Hospital Universitário de Londrina. O servidor público Miguel Sanches recebeu no mês passado R$ 4.510,39 pelo serviço prestado. Já o motorista Irineu Bononi, também da UEL, ganhou R$ 3.434,38. Os valores são os maiores pagos em novembro, conforme consulta ao Portal Transparência do Governo do Paraná. Já em Maringá, na UEM, os salários dos motoristas vão de R$ 2 mil a R$ 4 mil. O servidor Vandir Sanches recebeu em novembro R$ 4.595,02 pela função.
O cargo de bibliotecário nas demais universidades paranaenses tem remuneração bem menos expressiva do que na Unioeste. Os servidores ganham entre R$ 11 mil e quase R$ 19 mil para cuidar do acervo das unidades. Em Foz do Iguaçu, a servidora Miriam Fenner Ruas Lucas recebeu R$ 18.734,47 em setembro. Na UEL, os salários chegam no máximo a R$ 10 mil. A bibliotecária de Londrina Neide Maria Jardinette Zaninelli recebeu no mês passado R$ 10.274,92. Na UEM, o bibliotecário Ademir Henrique dos Santos recebeu R$ 10.436,29.
Pelo Portal Transparência do Governo do Paraná é possível constatar que as telefonistas tanto de Londrina quanto de Maringá, que atuam na UEL e na UEM, também ganham bem menos do que em Cascavel.
Por mês, na Unioeste as profissionais chegam a receber R$ 7,9 mil. Em Londrina, por exemplo, a servidora pública Sônia de Lourdes Haas Herculano ganha R$ 3,7 mil.
Remuneração do alto escalão é elevada
Mas os supersalários existem também na UEL (Universidade Estadual de Londrina) e na UEM (Universidade Estadual de Maringá). Os cargos ligados aos reitores são os mais bem remunerados dessas duas instituições públicas de ensino superior do Estado.
Pela consulta feita ao Portal Transparência é possível verificar que a reitora de Londrina, Nádia Aparecida Moreno, por exemplo, ganha R$ 25.464,78. Já a vice-reitora Berenice Quinzani Jordão ganha R$ 23.254,40. Os assessores e pró-reitores também estão entre os privilegiados em remuneração. Em novembro, Cristianne Cordeiro Nascimento, pró-reitora de extensão da UEL, ganhou R$ 15.714,67. O pró-reitor de administração e finanças, Hideaki Wilson Takahashi, teve remuneração de R$ 18.393,32. Já a assessora especial do gabinete, Diva da Silva Pires de Lima, R$ 12.467,83.
Na UEM a situação não é diferente, e boa parte das vagas é ocupada por cargos comissionados, principalmente os ligados à Reitoria. O reitor Júlio Santiago Prates Filho possui remuneração de R$ 24.116,24, a vice-reitora Neusa Altoé, R$ 21.071,02, e o chefe de gabinete da Reitoria, Maurício Antônio de Melo, R$ 15.589,65.
Em Maringá chama a atenção o valor pago ao servidor encarregado dos cerimoniais da universidade pública. Ricardo Scoarize ganhou em novembro R$ 16.237,07.
Os diretores de centros ligados à UEM, fora de Maringá, também ganham bem, entre R$ 15 mil e R$ 18 mil. O servidor Raimundo Pinheiro Neto, do câmpus regional do Vale do Ivai, ganha R$ 18.178,50.