Publicamos abaixo as diversas Moções de Repúdio que estão chegando em
nosso e-mail (e nos e-mails da reitoria) às agressões ocorrida no dia
05/09, quinta-feira, onde vários estudantes foram expulsos da
Universidade por volta das 23:30 por quererem fazer uma reunião na
Universidade.
Uma estudante sofreu traumatismo craniano e um aluno teve o nariz
quebrado após uma abordagem violenta da Vigilância Patrimonial do
campus. Ao menos outros 5 alunos sofreram escoriações leves.
Providências estão sendo tomadas para dar um basta na repressão e violência que vem sendo recorrente dentro da UEM.
Amanhã teremos uma ampla reunião no DCE, a partir das 17h00, que discutirá os rumos deste movimento e nossas próximas ações.
Em breve enviaremos mais informações...
Aos que ainda não encaminharam moções, disponibilizamos um modelo ao final de todas publicações, que deve ser encaminhado para os seguintes e-mails:
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. - Gabinete da Reitoria
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. - Secretaria dos Conselhos Superiores (COU, CAD e CEP)
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. - e-mail do Reitor (Júlio Santiago Prates Filho)
com cópia para
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. - e-mail da gestão, para termos o controle das moções enviadas.
Os e-mails que recebemos até o momento:
A ANEL – Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre vem manifestar seu profundo repúdio às agressões cometidas contra estudantes da Universidade Estadual de Maringá, após o término das aulas do dia 6 de setembro de 2013, quinta-feira.
Após as 23h de ontem, cerca de 15 alunos conversavam em frente ao DCE e foram violentamente abordados por cerca de 20 “Vigilantes Patrimoniais” da Universidade, que sem abertura ao diálogo, informaram que estava proibido transitar pela Universidade após as 23h, e aos socos e pontapés, expulsaram os acadêmicos da Universidade.
Infelizmente, este não é o primeiro episódio de violência relatado por estudantes por parte de alguns Vigilantes Patrimoniais da Universidade. A administração do Reitor Júlio Santiago, utilizando-se de métodos dos tempos da ditadura militar, prefere o uso da violência e da força ao invés do diálogo com os estudantes e demais membros da comunidade universitária.
O triste saldo da ofensiva de ontem, rendeu dois alunos feridos brutalmente, sendo que uma estudante levou uma pedrada na cabeça por uma pedra, fraturando o crânio e um aluno com o nariz quebrado e várias escoriações devido aos espancamentos brutais.
Exigimos a imediata apuração dos fatos e a punição dos agressores envolvidos nos espancamentos de ontem.
Às vítimas, nossa profunda solidariedade!
Acreditamos que nenhum tipo de violência é justificável e consequentemente passível de impunidade. Pedimos, portanto, que frente a essa questão o Departamento de Fundamentos da Educação e o Centro de Ciências Humanas posicionem-se.
Mais uma vez, nosso apoio aos estudantes que foram vitimas, à luta contra a repressão e à uma universidade realmente pública, gratuita e de QUALIDADE.
O Centro Acadêmico de Comunicação e Multimeios manifesta sua profunda indignação com as agressões que vêm ocorrendo dentro da Universidade Estadual de Maringá por parte dos “Vigilantes Patrimoniais”. Principalmente a ocorrida na noite de ontem, quinta-feira 05-09 em que cerca de 20 alunos foram agredidos (incluindo acadêmicos de CMM), alguns gravemente.
É inadmissível que os alunos que já não possuem liberdade de expressão cultural, sejam também impedidos de permanecer nas dependências da própria universidade que é PÚBLICA.
Acreditamos que nenhum tipo de violência é justificável e consequentemente passível de impunidade. Pedimos, portanto, que frente a essa questão o Departamento de Fundamentos da Educação e o Centro de Ciências Humanas posicionem-se.
Mais uma vez, nosso apoio aos estudantes que foram vitimas, à luta contra a repressão e à uma universidade realmente pública, gratuita e de QUALIDADE.
CACO - Centro Acadêmico de Comunicação e Multimeios
As circunstâncias das agressões devem ser esclarecidas pelas entidades competentes. Mas este Centro antecipa a necessidade da imediata apuração das denúncias, por parte da Reitoria, contra os Vigilantes Patrimoniais da UEM, neste e em outros episódios já transcorridos no câmpus.
Desejamos a mais rápida melhora aos alunos hospitalizados e reiteramos que os campi não podem ser um ambiente inseguro para os estudantes, nosso maior patrimônio.
O Centro Acadêmico de Engenharia Química – CAEQ – da Universidade Estadual de Maringá manifesta total aversão e indignação ao modo como os estudantes reunidos em frente ao DCE, na noite do dia 5 de setembro de 2013, quinta-feira, foram tratados pelos vigilantes patrimoniais da universidade.
Os detalhes do evento ainda serão melhor esclarecidos, mas acreditamos que, de modo algum, o espaço acadêmico deve ser vetado ao universitário, seja meio-dia, ou meia-noite. Também, acreditamos que não é dever nem direito dos vigilantes decidir sobre a liberdade de entrada ou de saída de qualquer cidadão do campus. Acreditamos, acima de tudo, que em NENHUMA cirscunstância cabe a utilização de violência moral ou física para repressão um aluno, por mais grave que seja sua transgressão.
Desta forma, deixamos nosso apoio aos estudantes envolvidos e à liberdade de transição e reunião dentro da universidade; apresentamos nosso descontentamento à preguiçosa e paliativa nota publicada pela UEM em resposta ao acontecimento; manifestamos nosso temor ao despreparo evidente da vigilância patrimonial, violenta e despreparada; e clamamos por uma universidade na qual o estudante possa transitar sem medo.
Em favor da segurança, liberdade, e de uma universidade melhor.
Maringá, 6 de setembro de 2013.
Centro Acadêmico de Engenharia Química
Nós, do MARXLUTTE (Grupo de Estudos e Pesquisas Marxistas - Lúdico, Trabalho, Tempo livre e Educação) manifestamos nosso repúdio à perseguição que, há algum tempo, vem sendo relatada pelos estudantes e participantes do movimento estudantil da UEM. É inaceitável a falta de respostas e a conivência da administração central da universidade (Reitoria e Conselhos Superiores), frente ao episódio de agressão física realizada por uma parcela dos vigilantes patrimoniais, contra diversos estudantes que se encontravam nas dependências da universidade no dia 05/09/2013 e em várias outras situações. Se já não bastassem os diversos relatos de coerção, perseguição e pequenas agressões contra estudantes anteriormente registrados, esse lamentável fato finda tragicamente com mais de dois estudantes seriamente feridos. Deixamos explícito nosso apoio aos estudantes agredidos, às entidades que se solidarizaram frente a esta situação e, principalmente, aos estudantes que se colocaram à frente no processo de esclarecimento dos fatos ocorridos e cobrança das medidas cabíveis contra os agressores diretos e indiretos. Não concordamos que às decisões sobre o uso dos espaços da universidade sejam vetados aos estudantes e nos colocamos a favor de um projeto de universidade verdadeiramente aberta à ser construída conjuntamente pela comunidade acadêmica e comunidade externa e, não, aristocraticamente, como vem ocorrendo.
Da Professora Dolores Galindo, Universidade Federal de Mato Grosso
Tempos difíceis nos quais se colocam situações intoleráveis à vida e à expressão.
Minha solidariedade às amigas feministas que se encontram em recuperação depois do ataque policial.
Repudio a violência nas universidades que vem se manifestando na ação dos aparatos policiais de maneira que a responsabilização institucional é, frequentemente, minorada.
Saudações feministas,
Dolores Galindo
Universidade Federal de Mato Grosso
http://movimenteseuem.blogspot.com.br/2013/09/mocao-de-repudio-chegando.html