As obras em ritmo lento e a estrutura de outros
blocos no campus da Universidade Estadual de Maringá (UEM) estão
deixando os alunos e professores revoltados.
Na instituição, um ginásio está com a construção parada há quatro anos.
São dezenas de obras em andamento e de acordo Celso do Nascimento,
diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de
Maringá (Sinteemar), as situações são precárias.
“Em grande maioria as obras é para abrigar novas salas de aula,
laboratórios, para o docente exercer um ensino com qualidade e de
qualidade, mas nada disso está sendo feito por falta de estrutura”,
disse ele.
Uma das obras paradas é a do futuro Centro de Excelência do Handebol que
começou a ser construído há quatro anos e irá auxiliar os alunos de
Educação Física e a comunidade.
Projetos para crianças de até nove anos e treino das equipes
competitivas dos Jogos da Juventude e Jogos Abertos deveriam já estar
acontecendo no ginásio.
O recurso do Ministério dos Esportes já foi enviado para a conclusão de
várias obras, o problema em alguns locais é burocráticos. Dependem da
liberação da prefeitura para concluir a construção, uma vez que a
empresa já está licitada e precisa apenas da documentação para o termino
do que começou.
Enquanto isso os alunos reclamam porque, segundo eles, tudo isso prejudica as aulas.
“Nós precisamos ter estrutura para aprender. Não da mais pra ofertar nem
vaga para novos alunos numa situação assim”, disse uma estudante.
Até mesmo o RU que começou a ser reformado em janeiro, até agora não ficou pronto e a nova previsão é para novembro.
A prefeitura apenas informou que está analisando os documentos para liberação e conclusão das obras.
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