Maringá, PR, 02 mai (A12/SIR) - Nesta quarta-feira (1), dia do trabalhador, a Arquidiocese de Maringá realizou a 24ª Romaria do Trabalhador. Com o tema ‘Trabalho e Juventude’ e o lema ‘Construindo um Mundo Novo’, a romaria tem como pano de fundo a Campanha da Fraternidade de 2013. A expectativa é de que cerca de quatro mil pessoas participem da peregrinação que começou na Universidade Estadual de Maringá (UEM) às 13h30. A caminhada seguiu até a igreja Santo Antonio onde foi celebrada uma missa campal às 16h, presidida pelo arcebispo de Maringá, dom Anuar Battisti, e concelebrada por mais de 40 padres da arquidiocese. O presidente da Associação de Reflexão e Ação Social (ARAS) que coordena o evento, Carlos Emar Mariucci, disse que a caminhada tem como objetivo conduzir os participantes a uma reflexão sobre o mundo do trabalho, especialmente, sobre a realidade enfrentada pelos jovens. “Temos como proposta uma reflexão sobre o mundo do trabalho da juventude. Começamos essa reflexão dentro da Universidade Estadual de Maringá considerando o jovem no espaço acadêmico. Avaliamos que, no conjunto, o Dia do Trabalho não é só para se festejar, mas para se refletir sobre a questão do trabalhador. É um dia para refletir a sua missão no mercado de trabalho”, ponderou Mariucci. Dom Anuar Battisti destacou a importância da concentração da romaria dentro da universidade, em sua página no site da arquidiocese: “Iniciaremos a romaria dentro da UEM, como um ato simbólico mostrando a juventude que se prepara para o mundo do trabalho a fim de exercer uma profissão, para trabalhar, buscando o bem da coletividade e não somente realização profissional e financeira”.
Segundo
o bispo, a caminhada quer trazer a representação dos jovens que passam
por um “caminho difícil e competitivo” para entrar no mercado de
trabalho, a falta de oportunidades e também os que conseguiram promover
por meio de sua profissão “a dignidade dos mais necessitados”. Para
Carlos Mariucci o jovem não deve ser tido como o futuro do país, mas o
presente que precisa de ações que o dignifiquem. “Acreditamos que esta
24º Romaria é a continuidade de um longo caminho na busca de dignidade
no trabalho e do trabalhador. Que ninguém se sinta fora desta
comemoração, desde aquele que lavra a terra até aquele que, em uma sala
com ar condicionado, contribui para o bem de toda a coletividade. Nenhum
trabalho é mais digno ou menos digno. Todos são fundamentais desde que
sejam feitos com dignidade”, finalizou dom Anuar.