A Universidade Estadual de Maringá (UEM) e a Unidade de Proteção de Cultivos da Basf
vão desenvolver projetos em conjunto. O acordo de cooperação técnica
firmado entre as instituições terá a duração de cinco anos.
Inicialmente, as pesquisas sobre novas tecnologias de cultivo serão
concentradas em soja, cana-de-açúcar, frutas e vegetais.
O objetivo é trabalhar na prospecção tecnológica de novas moléculas
com potencial para proteção de cultivos, inovação e transferência de
tecnologia. A parceria segue o conceito de open inovation - ou
inovação aberta - no qual empresas ou instituições desenvolvem estudos
científicos conjuntamente em prol de objetivos comuns.
Benefícios
De acordo com o reitor da UEM,
Júlio Santiago Prates Filho, 15 pesquisadores da universidade e grupos
de até seis alunos estarão envolvidos em cada projeto diretamente.
Porém, os mais de 500 alunos do curso de graduação em Agronomia da UEM,
além do corpo docente, serão beneficiados com o projeto. "Não tenho
dúvidas de que a parceria contribui positivamente para a geração de
novos conhecimentos científicos no Brasil", assegurou o reitor.
"Esperamos gerar novas tecnologias, produtos e processos para
agricultura, de forma mais ágil e qualificada, e que tragam maior
produtividade para o agricultor. Assim, estaremos contribuindo para o
desenvolvimento sustentável da agricultura brasileira", afirma o diretor
de Pesquisa e Desenvolvimento da Unidade de Proteção de Cultivos da Basf para a América Latina, Leandro Martins.
Seguindo o modelo de convênio "guarda-chuva", com o qual é possível o
desdobramento da parceria em outras iniciativas ou subprojetos, a
principal vantagem da parceria está na troca de experiências,
conhecimento e, principalmente, na possibilidade de geração de novas
soluções e produtos ligados à sanidade vegetal. Trata-se do primeiro
projeto do gênero da Basf firmado com uma universidade no Brasil.
A UEM
é referência entre as universidades do Paraná e está entre as 20
instituições brasileiras mais produtivas em pesquisas científicas e
tecnológicas. O curso de agronomia foi criado em 1977, atendendo à
economia da região que está fortemente ligada na atividade agrícola.
FONTE
Agência de Notícias do Paraná
http://www.zoonews.com.br/noticiax.php?idnoticia=220170&a=view