A 3ª vara Cível de Maringá condenou uma servidora
administrativa da Universidade Estadual de Maringá (UEM) por improbidade
administrativa por conta de atos de corrupção passiva e violação dos princípios
da administração pública. A sentença foi proferida na última sexta-feira por
conta de ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Paraná no mês
de novembro.
De acordo com o promotor responsável pela ação, José
Aparecido da Cruz, em 1997, a servidora foi aprovada em concurso público para
assumir o cargo de assistente administrativo na Universidade Estadual de
Maringá. Em 2005 e 2006 foi incumbida de prestar apoio a um concurso para
provimento de vários cargos e pediu o valor de R$3 mil para a entrega das provas
e gabaritos do concurso e posteriormente solicitou o mesmo valor para a entrega
de provas para o cargo de bioquímico.
Por conta disso, a Universidade instaurou processo
administrativo que culminou na demissão da funcionária. A Promotoria afirma que
a venda das provas e gabaritos só não se consumou por fatos alheios à vontade
da requerida, mas que a ré colocou em dúvida a imparcialidade e a
impessoalidade da instituição.
Ela foi denunciada por improbidade administrativa na forma
de corrupção passiva e, por conta disso, terá as sanções de perda das funções
públicas se ainda exercer, perda dos direitos políticos por três anos e
pagamento de multa civil de até 100 vezes o valor recebido enquanto trabalhava
na Universidade.
http://rconcursos.blogspot.com.br/2013/02/pr-servidora-da-uem-e-condenada-por.html