A 3ª vara Cível de Maringá condenou a servidora administrativa da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Tânia Fávaro da Silva, por improbidade administrativa por conta de atos de corrupção passiva e violação dos princípios da administração pública. De acordo com o promotor responsável pela ação, José Aparecido da Cruz, em 1997, a servidora foi aprovada em concurso público para assumir o cargo de assistente administrativo na UEM. Em 2005 e 2006 foi incumbida de prestar apoio a um concurso para provimento de vários cargos e pediu o valor de R$ 3 mil para a entrega das provas e gabaritos do concurso e posteriormente solicitou o mesmo valor para a entrega de provas para o cargo de bioquímico. Por conta disso, a Universidade instaurou processo administrativo que culminou na demissão da funcionária. A Promotoria afirma que a venda das provas e gabaritos só não se consumou por fatos alheios à vontade da requerida, mas que a ré colocou em dúvida a imparcialidade e a impessoalidade da instituição. Ela foi denunciada por impobridade administrativa na forma de corrupção passiva e, por conta disso, terá as sanções de perda das funções públicas se ainda exercer, perda dos direitos políticos por três anos e pagamento de multa civil de até 100 vezes o valor recebido enquanto trabalhava na Universidade.