Cientistas da Universidade Estadual de Londrina (UEL), a Universidade Estadual de Maringá (UEM) e a Universidade do Centro-Oeste (Unicentro) fazem parte de um grupo que inclui cientistas estrangeiros, criado para estudar o chumbo e o glifosato, este um dos herbicidas mais utilizados no mundo e no Brasil.
De acordo com os professores Carlos Roberto Appoloni, do Departamento de Física da UEL, e Dimas Augusto Zaia, do Departamento de Química, o projeto “Síntese de Nonocomposto de Ferro objetivando a solução de problemas ambientais e de saúde animal” foi aprovado no final do ano passado no Pronex, e vai receber recursos do CNPq e da Fundação Araucária no valor de R$ 680 mil.
Coordenado pelo professor Appoloni, o projeto conta com seis docentes da UEL, três da UEM, um da Unicentro, um da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), dois da University Califórnia (EUA), um da Universidade de Zaragoza (Espanha) e um da Stockholm University (Suécia), totalizando 15 docentes, 14 estudantes de pós-graduação strictu sensu e 11 estudantes de graduação.
A pesquisa tem prazo de três anos para ser concluída, e vai permitir o uso de avançadas metodologias nas áreas de Física e Química, envolvendo ainda o departamento de Ciências Fisiológicas.