Cerca de 800 técnicos da
Universidade Estadual de Maringá (UEM) decidiram em assembleia que, a
partir do dia 11 de setembro, as atividades da classe trabalhadora serão
suspensas. Com apenas 15 votos contrários e quatro abstenções a greve
foi deflagrada.
A instituição possui aproximadamente 2500 técnicos nos cinco campus. A
paralisação não abrange os professores, que realizaram acordo com o
governo há duas semanas.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em
Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar), Éder Rossato, as
negociações já duram mais de um ano e até agora nenhum avanço foi
alcançado. Por isso a decisão pela suspensão dos serviços.
O Estado havia assumido o compromisso de conceder reajustes de cerca de
35% para os técnicos de nível fundamental, 20% para os de ensino médio
mantidos pelas universidades e 6% para os de nível superior. A categoria
também exige a reestruturação da carreira dos servidores.
Em nota, a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti)
disse que estabeleceu o final deste mês de setembro como a data em que a
minuta da lei que trata do plano de cargos e salários da categoria seja
enviada à Assembleia Legislativa.
Além disso, informou que no mês de fevereiro do próximo ano será implantada a nova tabela salarial.