Professores avaliam proposta do governador do Estado
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O governador Beto Richa
sancionou ontem o projeto de lei que concede aumento de 31,73% no
vencimento dos professores das instituições estaduais de ensino
superior. Agora, os professores da Universidade Estadual de Maringá
(UEM) prometem discutir o fim da greve.
De acordo com a vice-presidente da Sesduem, Marta Belini, caso Richa
assine o reajuste os professores deverão encaminhar o retorno às aulas
na UEM.
A aprovação feita pela Alep concede reajuste de 31,73% nos salários dos
professores das instituições estaduais de ensino superior. O pagamento
do reajuste será feito em quatro parcelas anuais de 7,14%, com início em
outubro deste ano até 2015. O aumento representará um impacto de 1,33%
na folha de pagamento dos servidores públicos do estado e atende à
reivindicação da categoria.
Cerca de 1,5 mil professores da UEM paralisaram as aulas na terça-feira,
após assembleia que decidiu pelo início da greve por tempo
indeterminado. A decisão afetou cerca de 10 mil alunos
GOVERNO
Beto Richa afirmou que o governo do estado atendeu integralmente ao
pleito dos professores e sindicatos e espera que o indicativo de greve
da categoria seja suspenso.
“Este reajuste foi um compromisso de governo assumido com as
universidades estaduais e com os professores e está cumprido. Com esse
aumento nós estamos corrigindo uma distorção causada nos governos
anteriores”, afirmou.
O reajuste faz parte do plano de equiparação salarial do corpo docente
com o quadro técnico das universidades estaduais e, para o secretário
estadual de Ciência,Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, o
indicativo de greve da categoria é uma precipitação da classe, já que o
governo cumpriu todos os compromissos assumidos.
O sistema de ensino superior público do Paraná é formado por sete
universidades estaduais com mais de 120 mil acadêmicos nos cursos
presenciais e à distância.
Representa hoje um orçamento de cerca de R$ 1,3 bilhão por ano,
inteiramente custeado pelo Governo do Estado, embora constitucionalmente
o ensino superior seja de responsabilidade do governo federal.