A decisão foi tomada em
assembleia, realizada na manhã de ontem, no auditório do Dacese na
Universidade Estadual de Maringá (UEM). Os docentes da instituição
aprovaram a manutenção da greve até que o governador Beto Richa (PSDB)
sancione o projeto de lei que concede aumento de 31,73% na tabela de
vencimentos da categoria.
Os 300 professores aprovaram a proposta liderada pela Seção Sindical dos
Docentes da UEM (Sesduem). A adesão à greve é voluntária, por isso não
se sabe quantos, dos 22 mil alunos da UEM, ficarão sem aula.
Todavia, segundo a Sesduem, cerca de 90%, dos 1500 dos professores,
estão parados. A expectativa é de que uma nova assembleia ocorra na
sexta-feira, dia 24, podendo dar fim à paralisação.
A vice-presidente da Sesduem, Marta Bellini, acredita que os
profissionais estão abertos a negociações, mas não irão querer nada
menos que o imposto por lei de direito aos docentes.
\"Queremos aprovar esta importante mensagem o mais rápido possível, para
ser sancionada pelo governador, atendendo o anseio desta importante
categoria. Quero tranquilizar os reitores, diretores de sindicatos e
professores, que vamos aprovar este projeto\", declarou o líder do
Governo na Assembleia, deputado estadual Ademar Traiano (PSDB).
GREVE
A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) está com as atividades
paralisadas desde a última sexta-feira, dia 17. Ontem, além da UEM, a
Unioeste (Cascavel) também deflagrou greve. Na Unicentro (Guarapuava) a
decisão deve ocorrer amanhã e na UEL (Londrina) no dia três de setembro.
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