Os professores da
Universidade Estadual de Maringá (UEM) realizam hoje uma assembleia para
definir se haverá a deflagração de greve imediata. O encontro será às
nove horas no auditório do Dacese, no campus de Maringá.
O comando sindical estará em reunião com o Governo do Estado. Porém,
independentemente do resultado existe uma grande chance dos
profissionais paralisarem as atividades.
Segundo a vice-presidente da Seção Sindical dos Docentes da UEM
(Sesduem), Marta Bellini, na Universidade Estadual de Ponta Grossa
(UEPG), os professores estão em assembleia permanente, com atividades
paralisadas, desde a última quinta-feira, dia 16.
“Nós exigimos a aprovação do projeto de lei que equipara o salário dos
professores universitários com o dos técnicos de nível superior do
Estado. Hoje um técnico com graduação entra ganhando cerca de R$ 2,3
mil, enquanto o professor recebe R$ 1,8 mil. É um absurdo,” disse ela.
No dia 15 de agosto o governador Beto Richa enviou à Assembleia
Legislativa mensagem concedendo reajuste salarial de 7,14% para os
professores. As demais reposições serão realizadas anualmente, sempre no
mês de outubro.
O sindicato da UEM, no entanto, afirma que deve entrar em greve e só
retornar as atividades quando a mensagem estiver sancionada pelo
governador. Os funcionários querem que o projeto seja colocado em
votação em regime de urgência na Assembleia Legislativa.
A assessoria de imprensa da Assembleia Legislativa informou que o
projeto deve ser lido em plenário e que existe um interesse geral dos
deputados para que ele seja aprovado rapidamente.
Nesta semana, a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)
realiza assembleia hoje e a Universidade Estadual do Centro-Oeste
(Unicentro) na quinta-feira, dia 23. Na Universidade Estadual de
Londrina (UEL) ela deve ocorrer no dia três de setembro.