Os servidores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) realizam, nesta
quarta-feira (1º), a partir das 8h, uma assembleia no Restaurante
Universitário (RU) do campus para decidir sobre a deflagração de greve.
"Podemos aprovar para início imediato ou para uma data posterior. Isso
deve ser decidido durante a reunião, mas de qualquer forma eu acredito
que a greve será aprovada, pois não houve avanço nas negociações com o
Governo do Estado", fala o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em
Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar), Éder Adão Rossato.
Rossato afirma que, caso seja decidido pela não adesão à greve, ou que
ela se inicie após o dia 1º, as atividades na universidade devem ser
mantidas na quarta-feira à tarde e à noite.
Este mês houve duas rodadas de negociação com o Governo, conforme o
sindicato. "Há 15 dias eles disseram que iriam nos entregar uma
contraproposta, mas até agora nada foi feito", fala Rossato. Entre as
reivindicações dos servidores estão: melhores condições de trabalho,
reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários para técnicos e
docentes, a não intervenção do Governo nas universidades e contratação
de professores.
A reportagem procurou pela assessoria de imprensa da Secretaria da
Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que prometeu se manifestar sobre o
assunto ainda nesta segunda-feira.