O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UEM (Universidade Estadual
de Maringá), do Paraná, aprovou a resolução que prevê a inclusão do nome
social nos documentos para uso interno na instituição. A medida
favorece transexuais e travestis, que agora, se desejarem, serão
referidos pelo nome que utilizam habitualmente.
A resolução foi aprovada em junho. Ela partiu de uma proposta do Grupo de Estudos das Pedagogias do Corpo e da Sexualidade (Gepecos) e do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Diversidade Sexual (Nudisex) da UEM. De acordo com a professora Patrícia Lessa, do Departamento de Fundamentos da Educação (DFE) da UEM e coordenadora do Gepecos, a medida visa diminuir a discriminação e ampliar o número de transexuais e travestis na universidade.
No momento, uma comissão está sendo formada para elaborar um regulamento próprio, no qual se defina os procedimentos necessários para a aplicação da medida.