Sindicatos dos
professores das universidades estaduais do Paraná realizam assembleias
nesta e na próxima semana para decidir por uma paralisação em 16 de
agosto. A categoria está descontente com a demora do governo estadual em
enviar à Assembleia Legislativa a proposta de equiparação salarial
prometida em março deste ano. O projeto de lei que trata do assunto está
parado na Secretaria da Fazenda do Estado. Os professores ameaçam
entrar em greve em setembro caso o documento não seja tramitado.
Desde o ano passado, os professores discutem com o governo estadual a
alteração do plano de carreira visando a equiparação salarial com
técnicos administrativos com a mesma formação. Hoje um professor
auxiliar recebe R$ 1.808,82, enquanto que um técnico ganha R$ 2.382,77.
Em março, o governo aceitou fazer a equiparação em três parcelas, sendo
que a primeira seria paga em outubro desde ano.
"Se o governo não enviar o texto para a Assembleia, não teremos outra
alternativa do que a greve", afirmou Nilson Magagnin Filho, presidente
do Sindiprol/Aduel, sindicato que representa os professores da
Universidade Estadual de Londrina (UEL).
Segundo os sindicatos, devem participar da mobilização profissionais da
UEL, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), da Universidade Estadual
de Ponta Grossa (UEPG), da Universidade Estadual do Oeste do Paraná
(Unioeste), da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), da
Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp) e duas das unidades da
Universidade Estadual do Paraná (Unespar), a Faculdade Estadual de
Ciências Econômicas de Apucarana (Fecea) e a Faculdade Estadual de
Ciências e Letras de Campo Mourão (Fecilcam).
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