Os servidores técnico-administrativos da Universidade Estadual de Maringá (UEM) paralisaram as atividades nesta quarta-feira (18). Aproximadamente 4,2 mil trabalhadores participam do movimento, e quase 25 mil estudantes da instituição estão sem aulas, apenas um dia após o retorno das atividades na universidade. Com apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino de Maringá (Sinteemar) os servidores fecharam os portões logo cedo.
Ainda pela manhã uma nova assembleia foi realizada para a divulgação de informações referentes às negociações com o governo estadual. As principais reivindicações dos servidores das universidades estaduais são a reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), melhores condições de trabalho, contratação de docentes e técnicos e maior autonomia das universidades.
Devido à paralisação, apenas o Hospital Universitário e o laboratório de análises continuaram funcionando normalmente. “Existem muitas distorções de cargos e funções. Professor do estado ganha aquém do das federais e das estaduais paulistas. Nas áreas técnicas existem distorções gritantes”, reclama Éder Rossato, presidente do Sinteemar.
Em uma reunião conjunta os sindicatos que representam os trabalhadores das universidades estaduais organizaram um calendário de paralisações. No dia 5 de julho os servidores da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) paralisaram as atividades. As universidades estaduais do Centro-Oeste, de Ponta Grossa, e de Londrina também terão manifestações dos servidores respectivamente nos dias 25 de julho e 2 e 8 de agosto.