Policiais investigam um esquema de falsificação de diplomas que pode ter favorecido servidores da Universidade Estadual de Londrina (UEL), no norte do estado. De acordo com informações da RPC TV, universidade encaminhou a denúncia depois que foram constatadas irregularidades nos diplomas de pelo menos 28 funcionários da instituição.
A suspeita existe desde a metade do ano passado, quando a cúpula da UEL efetuou uma vistoria nas promoções. Ao todo, pelo menos 11 instituições de ensino superior podem ter sido vítimas da fraude com os diplomas. Segundo a denúncia, existem casos de diplomas da Universidade Estadual de Maringá (UEM) com carimbo da UEL e assinatura de um reitor que já não ocupa o cargo há quase seis anos.
Além da polícia, uma sindicância interna da UEL também investiga o caso. O prazo para o término do inquérito é de três meses, com possibilidade de prorrogação por mais dois. Os 28 funcionários seguem trabalhando normalmente, mas tiveram cortado o reajuste previsto pela promoção conquistada com o diploma falso. Caso sejam comprovadas as denúncias de fraude, os funcionários podem ser advertidos ou até perderem o emprego por justa causa. A pena para quem falsificou os diplomas pode chegar a até seis anos de prisão.