A informação de que grande
parte dos alunos da Universidade Estadual de Maringá (UEM) ficará
novamente sem aula, hoje e amanhã, foi confirmada pelo Sindicato dos
Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar) e
pela Secão Sindical dos Docentes da UEM (Sesduem).
Docentes deverão se reunir para discutir propostas feitas pelo Governo
sobre as adequações salariais, além da possibilidade da realização de
uma greve geral.
Os professores da Seção Sindical dos Docentes da UEM (Sesduem) não
aprovaram a proposta apresentada pelo governo na última terça-feira
sobre o reajuste salarial.
Dessa forma irão participar, amanhã às nove horas, de nova assembleia
para discutir se haverá greve geral. O Sinteemar, fará a assembleia
hoje, para analisar a proposta.
A diretora do Sesduem, Sueli Train, afirmou que o estado apresentou duas
propostas aos docentes, ambas reprovadas. A primeira proposta era de
anular a defasagem de 31,73% entre os salários dos professores e
técnicos administrativos com um pagamento em julho deste ano e mais
cinco parcelas correspondente a 5,66% do total até 2016.
A outra opção dizia para o primeiro repasse em outubro e mais quatro
parcelas de 7,14% até 2015. Isso foi considerado, no mínimo, algo
estranho que extrapolou a falta de atitude do atual Governo no poder, na
visão dos profissionais.
“Qual é a garantia de que o outro governo irá cumprir a decisão?
Teríamos de esperar de quatro a cinco anos para acabar com a defasagem.
Achamos isso um absurdo”, disse a diretora.
A avaliação da proposta para os cerca de 900 professores participantes
do Sinteemar será hoje, com a presença de vários alunos que apóiam a
causa.