Os índices também levam em conta todos os campis
A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) se destacou em um ranking a nível mundial revelando-se como a décima universidade do mundo na categoria de maior produção científica realizada por mulheres pesquisadoras. Apareceram no ranking, juntamente com a federal gaúcha, mais duas universidades brasileiras, a Universidade Estadual de Maringá (UEM), que ocupa o segundo lugar no ranking geral, e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que está em oitavo.
A grande presença feminina na ciência também é comprovada em outros indicativos da UFSM. No campus de Frederico Westphalen, segundo dados informados pelo Gabinete de Projetos (GAP), dos 25 pesquisadores registrados, 76% são mulheres, levando em conta alunos participantes de projetos com bolsa.
Na UFSM sede, a Jornada Acadêmica Integrada (JAI), evento de iniciação científica, teve 63,68% dos trabalhos apresentados produzidos por mulheres.
A pesquisa
Conforme a pesquisa, 50,5% dos cientistas da UFSM são mulheres. São 5.671 artigos desenvolvidos, principalmente, na área da biomedicina e das ciências da saúde. Atualmente, a instituição conta com um total de 2.031 docentes, dos quais 942 (46,4%) são mulheres, sendo que 83% das alunas possuem doutorado.
O ranking
O ranking foi gerado durante uma pesquisa feita pelo Centro de Estudos da Ciência e Tecnologia da Universidade de Leiden, na Holanda. Os dados contabilizam não apenas a sede em Santa Maria, mas, também, todos seus respectivos campis, sendo eles Frederico Westphalen, Palmeira das Missões e Cachoeira do Sul.
O Leiden Ranking 2019 avaliou a produção de quase mil instituições de ensino em todo o mundo, levando em consideração os artigos registrados entre os anos de 2014 e 2017, pela Web of Science, banco que concentra diversas pesquisas científicas realizadas ao redor do globo. Para descobrir o gênero de cada autor, o levantamento utiliza um algoritmo que tem 90% de precisão, e leva em conta nome e nacionalidade.