o ingresso é gratuito
Pedro Lucas Moro é poeta, escritor e acadêmico de Psicologia na Universidade Estadual de Maringá, cidade onde reside. Nasceu em 1996 e escreve desde seus 16 anos, dando preferência a uma linguagem intimista, reflexiva e psicológica.
Seu compromisso com a arte, através da literatura, vai além do papel: é produtor do Projeto Literário Versos e Luz, iniciativa que busca aproximar a poesia da vida das pessoas através das redes sociais.
Aos 21, Pedro publicou seu primeiro livro, “Sombra, Terra e Céu”.
O jovem poeta maringaense apresenta nesta sexta, 4, às 19,30h no Espaço do Escritor do teatro Calil Haddad, seu novo livro de poesias, "O EU E O LÁ FORA" e O FATO MARINGÁ quis saber mais sobre as ideias do jovem maringaense que usa a poesia para falar de temas tão importantes como é o da "tolerância".
Nosso encontro com o autor acontece as 10h desta terça-feira sob a sombra de uma árvore na praça da catedral, que poeticamente nos protege de "um sol para cada um", que esquenta a cidade sem piedade.
Após a entrevista, Pedro nos presenteia com um exemplar e nos explica o poder que a poesia pode ter em ouvidos onde a razão não consegue chegar.
Pedro, nos convida a olhar para os fatos com os olhos do outro para percebermos que o único controle que temos que ter nesse mundo, é sobre nós mesmos.
O jovem define assim sua nova "fadiga literária";
"Que seria do eu sem o outro? Quais seriam os aprendizados na ausência do contato imperfeito com os universos lá fora? O ser humano vivencia uma compreensão constante na alegria e na dor, no bem e no mal, na luz e na escuridão: é o que nos faz gente.
O que é mais humano do que o amor e o ódio? A cada passo, uma experiência que nos toca os sentimentos e nos compele a dar respostas à vida. Esse ir-e-vir intenso que nunca para... pelo contrário, pulsa e move todas as ações do ser, frutos de suas infinitas vontades.
Quando me vejo no outro, sou capaz de compreender que não há apenas um mundo, uma realidade, mas uma infinidade delas, todas interligadas por relações complexas e profundas. O outro passa a ser alguém digno de minha atenção, porque parte dele vive em mim, e algo meu também o habita.
A Natureza, enfim, nos revela esse diálogo inevitável de modo simples e lúdico: a simplicidade, apesar da exuberância, mostra-se como melhor caminho para a compreensão de algum todo, que de tudo pode ter nada; e o diálogo constante com o Tempo é capaz de nos dar alguma pista do propósito da existência, guiando-nos pelas várias realidades que habitam O Eu e o Lá Fora"