Em coletiva no último feriado, o governador disse que não daria reajuste.
Desde o início de maio o governador Ratinho Júnior (PSD) tem tentado, sem sucesso, acordo com entidades sindicais que representam os servidores públicos do Paraná. Hoje (24) foi confirmada uma greve geral por tempo indeterminado a partir desta terça-feira (25). Os servidores reivindicam o congelamento dos vencimentos desde 2015, e pedem um aumento mínimo de 4,94%. O Governo alega não ter dinheiro para a reposição.
Em entrevista coletiva na última quinta-feira (20), em Londrina, Ratinho Júnior falou do impasse com os servidores. Segundo o governador, ele e sua equipe estão fazendo esforços, cortando mordomias, para que consigam dar o reajuste, mas apenas em alguns meses. “Como político, eu queria fazer média com o servidor. Agora, como governador, tenho que ter responsabilidade, e não posso fazer isso”, disse Ratinho.
Ainda na coletiva, Ratinho explicou que o reajuste exigido, daria um impacto no orçamente de quase R$ 1 bilhão. “Nós temos que dar graças a Deus que o Paraná está pagando o salário em dia. Nós estamos trabalhando para o décimo terceiro estar na conta no início de dezembro”, falou.
Devem aderir a paralisação, professores da educação básica, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) e servidores da agricultura e meio ambiente. Ao longo da semana, outras categorias também devem entrar em greve, como as Universidades Estaduais de Londrina e Ponta Grossa, setores da saúde e policiais.
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