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O ato organizado pelas centrais sindicais nesta sexta-feira (14), em defesa da educação e contra a reforma da Previdência, se encerrou no final da tarde e teve adesão de diversas categorias de trabalhadores. A manifestação principal começou ainda pela manhã, no Palácio Iguaçu, no Centro Cívico, e de lá os manifestantes fizeram uma caminhada até a praça Santos Andrade.
A tarde, em novo ato, o participantes seguiram em marcha pelas marechais Deodoro e Floriano Peixoto até a Boca Maldita. O ato terminou por volta de 16h30.
Representantes e trabalhadores de diversas áreas participaram. O número de pessoas ainda não foi divulgado, mas, pela manhã, segundo organizadores, 10 mil pessoas seguiram do Palácio Iguaçu até a Santos Andrade.
Durante a marcha, representantes dos sindicatos esclareceram os motivos da adesão à greve, explicaram os pontos principais que podem afetar os trabalhadores caso a reforma da Previdência seja aprovada. Tudo foi acompanhado pela Polícia Militar (PM-PR) e nenhum incidente grave foi registrado.
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Parte dos manifestantes, continuou na Praça Santos Andrade para uma nova mobilização, realizada a partir das 17h. A maioria era estudantes que protestam contra o contingenciamento de verbas nas universidades federais.
O Delegado Sindical do Sindireceita, Alcione Policarpo, explica que o sindicado aderiu à greve para protestar contra a reforma da Previdência. São 700 empregados no Paraná e, pelo menos, 12 mil em todo país. Segundo ele, a reforma dificultar a aposentadoria dos servidores.
Já a presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Regina Cruz, diz que a rotatividade, terceirização e o trabalho informal são pontos que irão dificultar a aposentadoria. Segundo ela, a reforma da Previdência não é justa e prejudica toda a classe trabalhadora.
De acordo com os organizadores do movimento, pelo menos 20 mil trabalhadores aderiram à paralisação desta sexta-feira em Curitiba e região metropolitana e 60 mil em todo o Paraná. A PM-PR ainda não divulgou os números.
Transporte coletivo
Em Curitiba, mesmo com o sindicato tendo informado que os motoristas e cobradores votaram contra a adesão à greve geral, várias garagens do transporte coletivo amanheceram fechadas por manifestantes. Houve atrasos e vários ônibus não circularam pela manhã. O transporte coletivo voltou ao normal no final da tarde.
Escolas
As aulas foram suspensas na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), em Foz do Iguaçu e Cascavel, na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Em Paranavaí, as atividades no Instituto Federal do Paraná (IFPR) também foram paralisadas.
Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), maior instituição de ensino superior do estado, as atividades foram mantidas , de acordo com a universidade.
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De acordo com o Sindicato da Educação do Paraná (APP-Sindicato), cerca de 60% dos professores das escolas estaduais aderiram à greve, com paralisação total ou parcial em 80% das 2,2 mil escolas do Paraná.
Segundo a Secretaria Estadual de Educação (Seed), 14% das 2.143 das escolas estaduais tiveram paralisação total ou parcial, com 6 mil ausências de funcionários registradas.
Em Curitiba, de acordo com a prefeitura, cerca de 10% das escolas da rede municipal aderiram à paralisação. ”
No entanto, de acordo com o Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac) 92 escolas registraram falta de funcionários e tiveram que suspender as atividades hoje.
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