Mais de 4 mil servidores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) cruzaram os braços nesta terça-feira (11). O número corresponde a 95% dos funcionários da universidade.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino de Maringá (Sinteemar), a paralisação pretende chamar a atenção para a reivindicação do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) dos servidores. “O governador está nos tratando com descaso. Ele descumpriu várias promessas que fez. Isso gera um ceticismo e deixa a classe preocupada com o rumo que ele está dando à educação. Ele está tentando silenciar as universidades”, afirma Eder Rossato, presidente do Sinteemar.
A UEM tem aproximadamente 2,2 mil técnicos e 800 docentes. De acordo com Rossato, servidores da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e da Universidade Estadual de Londrina (UEL) também protestaram. Os trabalhadores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) aderiram ao movimento, mas não devem realizar protestos.
Na próxima sexta-feira (15), os servidores irão se reunir com representantes do governo estadual para discutir o Plano de Carreira que de acordo com os Sinteemar está suspenso desde 2011.
Segundo a Assessoria de Comunicação da UEM, apesar da paralisação atender a reivindicações dos servidores da universidade, os professores também aderiram à paralisação. Nenhum representante da Seção dos Docentes da UEM (Sesduem) foi encontrado para comentar a adesão.