Reunião dos estudantes está marcada para esta quarta-feira (31), quando serão discutidas as novas propostas apresentadas pelo governo estadual
Os estudantes que desde a semana passada ocupam a reitoria e a rádio da Universidade Estadual de Maringá (UEM) farão uma assembléia nesta quarta-feira (31), para definir se vão deixar os prédios e aceitar as propostas apresentadas pelo governo do Estado. As negociações com o Diretório Central de Estudantes (DCE) ocorreram na tarde desta terça-feira (30) em Curitiba, durante uma reunião que durou cerca de cinco horas.
Na ocasião, o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, discutiu todos os itens da pauta de reivindicações encaminhada ao governador em exercício Flávio Arns na sexta-feira (26).
Segundo o membro da Comissão Política do Conselho Estudantil, Gabriel Mendonça, varias reivindicações devem ser atendidas pelo Estado, como a compra de um ônibus para a universidade e manutenção do valor das bolsas para estudantes em situação de vulnerabilidade. “Nem todas as reivindicações foram atendidas, mas tivemos avanços na discussão. Amanhã vamos divulgar o documento com todos os pontos discutidos e avaliar coletivamente”, explicou em entrevista para a rádio CBN Maringá.Estrutura do Restaurante Universitário será ampliada em 2012
Durante a reunião, o secretário de Ensino Superior informou que a ampliação da estrutura do Restaurante Universitário (RU) será ampliada no ano que vem. Além disso, nos demais campi, a alimentação será providenciada por meio de um processo licitatório.
Leal também afirmou que a política da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) com relação a obras já iniciadas nas universidades é garantir recursos para concluí-las, incluindo as etapas da Casa do Estudante.
Tanto o secretário quanto o reitor da UEM, Júlio Santiago Prates Filho, destacaram que o andamento de questões diretamente ligadas aos conselhos superiores da universidade serão resolvidas internamente. Os dois também afirmaram também apoio integral a reivindicação em nível nacional de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação.
Reitor não descarta reintegração de posse
O reitor da UEM também afirmou que as negociações não surtirem efeito e a universidade passar a ter prejuízos como a perda de recursos, será preciso uma ação que garanta a reintegração de posse.
“Como gestor sou responsável pelo andamento de todas essas questões, por isso, tenho que ter ética, moral e lealdade aos princípios da administração pública”, informou em entrevista para a Agência Estadual de Notícias (AEN).