As
diferenças entre o comércio de rua e os shoppings são latentes para os
consumidores. O segundo oferece segurança, estacionamento, várias lojas
em um mesmo local e opções de lazer. Já o comércio de rua não oferece
tanto conforto, mas talvez o diferencial para atrair a clientela esteja
no bolso: o preço mais baixo. ''Preços mais baixos podem compensar as
desvantagens das lojas instaladas nas ruas'', avalia o economista
Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo.
Segundo ele, o crescimento da economia e o aumento da massa
salarial aumentaram as vendas, mas os indicadores ficam ainda mais
positivos se as transações forem feitas pelo crediário ou pelo cartão
de crédito, artifício mais utilizado pelas lojas de rua. ''Os shoppings
têm mais tendência de público do que de vendas, uma vez que as pessoas
são atraídas pelo lazer, como cinema e praça de alimentação'', observa.
Segundo o professor doutor Joilson Dias, da UEM, as classes A
e B tendem a comprar mais em shoppings, enquanto as classes C e D
costumam fazer compras nos próprios bairros de origem. Esse
comportamento explicaria, por exemplo, a migração dos shoppings para a
periferia. (F.M.)
Opção entre o conforto e o preço
- Folha de Londrina
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