O curso de Medicina da Universidade Estadual de Maringá (UEM) ficou em primeiro lugar no Conceito Preliminar de Curso (CPC), com nota 3,64, correspondente à faixa 4, numa escala que varia de 1 a 5.
A avaliação é feita pelo Ministério da Educação e o resultado foi
divulgado na tarde de quinta-feira (17). Um dos indicadores utilizados é
do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Por este
conceito a nota do curso chegou a 4,71, correspondente à faixa 5 na
classificação.
O coordenador do curso, professor Roberto
Esteves, destacou que há alguns anos a faculdade de Medicina da UEM tem
alcançado boa colocação nas avaliações do MEC e a qualidade, segundo
ele, está relacionada a diversos fatores, entre eles a seleção dos
acadêmicos.
"O curso é sempre o mais concorrido dentro da universidade. Já
chegamos a ter mais de 300 candidatos por vaga. Isso significa que
nossos alunos são muito bem selecionados", explicou o coordenador.
O reitor Júlio Santiago Prates Filho parabenizou os alunos, o corpo
docente e os agentes universitários ligados ao curso, reconhecendo que
esse conceito é o resultado do esforço, dedicação e compromisso de
todos.
Prates Filho também pontuou que esse resultado evidencia que a UEM
está no caminho certo, sempre em busca da excelência no ensino.
"Sabemos das carências e dificuldades que os cursos enfrentam, mas ainda
assim conseguem atingir bons resultados", enfatizou.
Esta
edição do Enade avaliou os cursos nas áreas de saúde e agrárias. O
curso de Agronomia também foi muito bem avaliado alcançando os conceitos
4,04 no CPC e 4,2 no Enade, correspondente à faixa 5 em ambos os
conceitos.
A UEM teve mais quatro cursos que alcançaram as
faixas 4 no CPC e no Enade. São eles Enfermagem (CPC: 3,85 e Enade:
3,94); Farmácia (CPC 3,56 e Enade 3,81), Odontologia (CPC 3,52 e Enade
3,35); Zootecnia (CPC 3,58 e Enade 3,58). Já Educação Física ficou com o
conceito 3 nas avaliações, alcançando as notas 2,86 no CPC e 2,22 no
Enade.
IGC
O MEC também divulgou o
Índice Geral de Cursos (IGC) que abrange indicadores dos cursos de
graduação e pós-graduação. Nas graduações, é utilizada a média dos
Conceitos Preliminares de Curso, baseado no resultado do Enade e
variáveis como qualificação do corpo docente, infraestrutura e
organização didático-pedagógica.
Pelo ranking do IGC, a UEM foi
a segunda instituição do Paraná, ficando atrás da Universidade Federal
do Paraná (UFPR), e a 45ª colocada na classificação nacional.
Embora tenha perdido a primeira colocação, onde figurou por três
anos consecutivos, a UEM subiu no conceito do IGC em relação à última
avaliação. A universidade alcançou 3,66 pontos, contra 3,56 no ano
passado. A UFPR obteve 3,71 pontos.
A pró-reitora de Ensino da
UEM, Ednéia Rossi, analisou como boa a posição da universidade no
ranking estadual e nacional, principalmente porque apenas 8% das
instituições avaliadas obtiveram conceito 4 ou 5. Para a pró-reitora, o
ranking deve servir como reflexão para que a instituição defina
prioridades de investimentos.