A superpopulação de pombos deixa Maringá em alertas. A Santa Casa resolveu o problema gastando cerca de R$ 30 mil. A aglomeração das aves no teto punha em risco a recuperação dos pacientes e a saúde dos funcionários. Armadilhas com choque mataram aproximadamente 300 pombos. Parte do telhado foi trocada por material ecológico que esquenta, espantando as aves. Hoje não há mais pombos no local. Segundo a assessoria de comunicação do hospital, a Vigilância Ambiental acompanhou o trabalho, após orientações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
A promotora Elza Kimie deu prazo até esta semana para que Universidade Estadual de Maringá (UEM), Centro Universitário de Maringá (Cesumar) e Secretaria de Saúde apresentem sugestões e cópias de documentos de suas ações contra os pombos. Em Londrina, censo da Universidade Estadual de Londrina (UEL), que serve como referência para a UEM, contabiliza 170 mil pombos em 21 ruas.
Paranaguá, que discute o problema desde 2004, abriu, no ano passado, licitação para o abate dos pombos que se alimentam de restos de cereais no porto e nas ruas.
Em 2006, o vereador Eraldo Teodoro de Oliveira (PMDB) sugeriu a criação de um programa de prevenção e controle de pombos e andorinhas em Campo Mourão. Ele propôs a morte das aves em câmaras de gás. Como a sugestão não foi atendida, este ano ele voltou a cobrar providências.