Campus
de Umuarama disponibiliza para a comunidade os avanços tecnológicos e
os serviços derivados das pesquisas sobre concreto, no curso de
Tecnologia em Construção Civil
A Universidade Estadual de Maringá (UEM), campus de Umuarama, através
do curso de Tecnologia em Construção Civil, disponibiliza à comunidade
avanços tecnológicos e serviços derivados de recentes pesquisas sobre o
concreto. Construtoras e construtores civis estão sendo beneficiados,
tanto na economia de material como na durabilidade e qualidade do
concreto, que um dos principais insumos de uma obra.
Misturar materiais para se formar o concreto parece coisa simples, mas
na verdade é uma ciência que o professor Maximiliano dos Anjos Azambuja
está desenvolvendo no laboratório de Materiais de Construção e Mecânica
dos Solos do Campus Regional da UEM, em Umuarama. Doutor em Ciência e
Engenharia de Materiais pela Universidade de São Paulo, Escola de
Engenharia de São Carlos-SP (USP/EESC), ele trabalha com os alunos do
curso de Tecnologia em Construção Civil.
O laboratório reúne os equipamentos necessários para os ensaios de
resistência à compressão do concreto. Estudos fornecem dados aos
construtores sobre material usado naquela obra, se é o ideal em relação
à durabilidade e qualidade do concreto, além de gerar maior economia.
Este trabalho é realizado nos grandes centros. Umuarama, através da
UEM, ganhou mais esse auxílio da tecnologia para obter melhorias nas
construções, disse Azambuja.
São duas máquinas de ensaios servo-hidráulicas EMIC DL3000 e PC-200,
além de extensômetros removíveis para determinar o módulo de
elasticidade do concreto. O Paraná possui apenas duas máquinas
similares e uma delas está em Umuarama. Hoje, 14 empresas do ramo estão
participando do projeto e cerca de 220 ensaios são realizados
mensalmente.
As principais patologias (doenças) que podem afetar o concreto estão
intimamente ligadas à falta de qualidade dos materiais que o compõem, e
à falta de controle tecnológico. Segundo o professor, é importante
contratar mão-de-obra qualificada no assunto, antes de iniciar uma
obra, pois a economia neste caso pode se transformar em um gasto
futuro, com reparos e restaurações das deteriorações, fissuras,
deformações, corrosão, deformabilidade excessiva de estruturas de
concreto, avaliou.
O técnico do laboratório da UEM, Genilson Ribeiro Vieira, pode fornecer
maiores informações pelo telefone (44) 3621-9332. Todo o recurso
adquirido pelo projeto é revertido para melhorar as instalações
existentes e conseqüentemente contribuir para formação dos acadêmicos
em Tecnologia em Construção Civil, em Umuarama.