A sessão da Câmara desta terça-feira (10) foi dominada por discussões relacionadas à juventude. Estudantes da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e União Maringaense de Estudantes Secundaristas (UMES) foram ao plenário com cartazes, pedindo ouvidos às suas reivindicações.
Os universitários entregaram uma carta relatando os conflitos entre alunos e vigilantes, ocorridos semana passada. "Queremos o apoio dos vereadores contra os atos de violência que ocorreram dentro da UEM. Pedimos o afastamento dos vigilantes envolvidos até que a situação seja apurada", diz o estudante de Zootecnia da UEM, Yagor Assis. O vereador Mário Verri (PT) afirma que fará uma moção de repúdio à UEM para ser ser votada amanhã. "Não vamos questionar o que acontecia no momento do tumulto, mas uma coisa foi comprovada: houve violência, e nada justifica as agressões".
Estudantes que participam do movimento de ocupação da antiga sede da UMES foram ao plenário para pressionar a aprovação do projeto de lei que regulamenta o Conselho Municipal de Juventude. A proposta foi aprovada por unanimidade. "O conselho estava desativado. Acreditamos que ele é um instrumento importante para sugerir políticas públicas para os jovens", explica o presidente da UMES, Gustavo Andres.
Para o presidente da Casa, Ulisses Maia (PP), faltam espaços de lazer para os jovens. "Na UEM é proibido, na Praça da Catedral também, ou seja, o jovem está tendo seu espaço reduzido. Vamos propor uma audiência pública para discutir o tema".