O governo do Paraná realizou ontem, na Universidade Estadual de Maringá (UEM), o workshop regional de lançamento do Pólo de Desenvolvimento do Noroeste do Estado, do projeto Parque Tecnológico Virtual do Paraná (PTVPR), que visa a reunir, por meio de um portal na internet, o conhecimento acadêmico e as necessidades do mercado com apoio do poder público.
Segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Santos Leal Neto, o serviço entra em funcionamento, a partir de junho, para fornecer informações geradas no âmbito das universidades para empresas e demais atores do mercado.
"Cada pólo vai trabalhar uma região específica. Por exemplo, a Universidade Estadual de Londrina (UEL) vai reunir o conhecimento produzido em instituições de ensino menores como Apucarana.
A própria UEL tem um Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) que vai servir de secretaria dos pólos tecnológicos que dispõe de pessoal necessário", diz.
O projeto está dividido em seis pólos. Três estão concentrados na região Norte do Paraná como Maringá (Noroeste), Londrina (Norte) e Jacarezinho (Norte Pioneiro). Haverá uma unidade na região dos Campos Gerais, em Ponta Grossa, no Centro, em Guarapuava, no Oeste e Sudoeste, em Cascavel, e na Região Metropolitana de Curitiba.
Para o reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Júlio Santiago Prates Filho, o projeto é fundamental para melhor aproveitar o potencial científico das instituições estaduais de ensino do Estado. "Nossas universidades estão distribuídas em todo o território paranaense e têm uma extraordinária singularidade", destaca.
De acordo com Prates Filho, o Estado funciona como um indutor da inovação, unindo ativos públicos e privados e a plataforma vai deixar à disposição pesquisas para que as empresas saibam o se podem aproveitar no dia a dia das atividades delas e o que está sendo produzido no meio acadêmico.
"Em contrapartida, as empresas vão colocar nesta plataforma o que elas necessitam para melhorar a produção. Aquilo que chamam de necessidade da parte prática em termos de ciência. Assim, podemos identificar dentro do sistema de ensino superior quem está apto a solucionar o problema", frisa Leal Neto.
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