O índice pluviométrico no sábado e domingo passado, chegou a 52,6 milímetros em Maringá e quase superou a quantidade de chuva de todo o mês de março de 2012, que ficou em 62 milímetros. A chuva aliada ao calor oferece ambiente ideal para a proliferação do Aedes ægypti, mosquito transmissor da dengue.
Desde o primeiro dia deste mês até ontem à tarde, havia chovido 67,2% milímetros. As informações são da Estação Meteorológica da Universidade Estadual de Maringá (UEM) que considera os valores normais.
Enquanto isso, a Secretaria Municipal de Saúde se preocupa, pois chuva e calor são os elementos ideais para a proliferação do mosquito da dengue. O secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi, diz que a chuva não anula o efeito do veneno - fumacê - que é passado em bairros com maior número de casos.
"Mas quando chove, ou venta muito, não passamos o veneno", diz. Ele recomenda que as pessoas deixem portas e janelas abertas no momento em que o veneno é passado."O veneno é ofensivo só ao Aedes e não às pessoas", observa.
Além da chuva, a proliferação do mosquito se potencializa com o lixo descartado indevidamente que acumula água. Segundo o secretário dos Serviços Públicos, Vagner Mussio, o maior problema está nos quintais das casas. "O poder público tem feito a limpeza, mas é difícil porque tem mais gente jogando lixo em lugar indevido do que pessoas coletando", observa.
Segundo os secretários, é preciso colaboração de todos para o combate ao mosquito. "A dengue não é um problema único e exclusivo do poder público, é um problema de todos nós", dizem.
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