O Ministério das Cidades aprovou a construção do terminal intermodal no Novo Centro de Maringá para atender passageiros de ônibus e trem. A obra é uma das contempladas do "PAC 2 Mobilidade Médias Cidades", anunciado ontem pelo governo federal.
Além do terminal, o projeto prevê recursos para corredores do transporte coletivo nas avenidas Morangueira e Herval, novos pontos de ônibus e abertura do Contorno Leste da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
Ricardo Lopes
Avenida Franklin Roosevelt, uma das que devem ser prolongadas
As intervenções urbanas vão viabilizar um corredor preferencial para o transporte coletivo na Morangueira, no sentido centro/bairro, e um segundo corredor de ônibus na Herval para a ligação bairro/centro, o que demanda o prolongamento da avenida por meio do Contorno Leste da UEM. As informações foram confirmadas no começo da noite de ontem pelo Secretaria Municipal de Comunicação.
Além das obras de melhoria no transporte coletivo, que vão receber R$ 63,1 milhões, a prefeitura conseguiu a aprovação de três projetos de ligação entre bairros, que vão receber investimentos de R$ 12,4 milhões do "PAC 2 de Pavimentação e Qualificação de Vias Urbanas", outro programa do Ministério das Cidades anunciado ontem.
140
pontos de ônibus novos
são previstos nos
corredores do transporte
coletivo de Maringá
As intervenções previstas são a transposição da Avenida Franklin Roosevelt sobre os córregos Morangueiro e Osório, o que vai permitir a ligação entre o Jardim Alvorada e a Avenida Tuiuti.
As outras obras são o prolongamento da Avenida Nildo Ribeiro da Rocha, entre o Jardim Iguaçu e o Parque Itaipu, além da ligação do Parque das Laranjeiras ao Jardim do Carmo pela Avenida João Pereira e com o Conjunto Ney Braga pela Avenida José Alves Nendo.
Dentro do "PAC 2 de Abastecimento de Água e de Esgotamento
Sanitário", Maringá foi contemplada com uma obra de ampliação do
serviço de abastecimento de água protocolada pela Sanepar. Ontem, a
assessoria de imprensa da empresa não soube informar o valor e nem qual
seria a obra que vai ser viabilizada.
Pé-Vermelho
Em relação ao Trem Pé-Vermelho, inscrito no PAC 2 Mobilidade Médias
Cidades, o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Assuntos do
Mercosul, Ricardo Barros, que representou o Paraná na divulgação dos
investimentos, informou que a obra não foi incluída no PAC porque não
poderia ser executada pelo Ministério das Cidades, que não financia
projetos de ligação entre municípios.
No entanto, Barros afirmou que o Ministério dos Transportes vai custear o projeto executivo do trem. "Assim vai ser possível quantificar as interferências entre as linhas de carga e de passageiros, bem como o valor total da obra", afirmou.