A Universidade Estadual de Maringá (UEM) recebe, até sexta-feira, cerca de 1,2 mil pessoas para as atividades do 20º Encontro Brasileiro de Ictiologia. A programação inclui palestras, conferências, mesas-redondas, minicursos e apresentações orais e de painéis. São, ao todo, 1.060 trabalhos inscritos e trinta palestrantes de outros países.
A presidente da comissão organizadora, Carla Pavanelli, explica que o encontro trata das cinco grandes áreas de estudo da ictiologia: genética, sistemática, reservatório, peixes marinhos e biologia dos peixes.
"Serão feitos diagnósticos dessas áreas para verificarmos quais as lacunas de conhecimento que há em cada uma para direcionarmos os estudos", diz ela, que também é coordenadora científica do Núcleo de Pesquisas em Limnologia e Aquicultura (Nupélia), da UEM.
Os trabalhos são apresentados por pesquisadores de universidades dos Estados Unidos e outros 12 países, do Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Pernambuco e Mato Grosso. Os encontros são bianuais e, desde a 19ª edição, em 2011, foram descritas várias novas espécies de peixes no Brasil.
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