A professora Jacqueline Nelisis Zanoni, docente do Departamento de Ciências Morfofisiológicas da Universidade Estadual de Maringá (UEM), foi premiada em um evento internacional na Itália. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa da UEM nesta segunda-feira (1º).
Durante o International Meeting for Neurogastroenterology and Motility (Encontro Internacional para Neurogastroenterologia e Motilidade, em tradução livre), promovido pela European Society of Neurogastroenterology and Motility (ESNM, Sociedade Europeia de Neurogastroenterologia e Motilidade), e pela American Neurogastroenterology and Motility Society (ANMS, Sociedade Americana de Neurogastroenterologia e Motilidade), realizado no início de setembro, em Bolonha, na Itália.
O trabalho "Restoring the Density of Interstitial Cells of Cajal of the Jejunum from Diabetic Rats after Supplementation with Quercetin" (Restaurando a Densidade de Células Intersticiais de Cajal do Jejuno de Ratos Diabéticos após Suplementação com Quercetina) foi escolhido por uma comissão que elege os melhores trabalhos de pesquisa da área. Neste ano, foram avaliados um total de 700 trabalhos, e 20 foram escolhidos. Esta pesquisa foi originado a partir de orientação de mestrado junto a Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas.
O evento trata de pesquisas relacionadas ao Sistema Nervoso Entérico, também chamado de Segundo Cérebro entre os pesquisadores. Na ocasião, reuniram-se os maiores nomes que desenvolvem pesquisa na área. O trabalho da professora Jacqueline foi o único do Brasil a ser escolhido, durante a premiação que ocorreu durante um jantar oferecido pelo evento aos participantes. Além do reconhecimento na comunidade científica internacional, os ganhadores receberam € 500 entregues juntamente com o certificado.
A pesquisadora começou sua investigação sobre Inervação Entérica por intermédio do seu orientador em 1994, e realizou mestrado e doutorado na mesma área. Atualmente, é líder do Grupo de Pesquisa em Doenças Crônico Degenerativas e Plasticidade Neural Entérica e possui um Laboratório de Plasticidade Neural Entérica, localizado dentro de Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi), onde trabalha tanto na realização de pesquisa, como na divulgação destas para população; sendo que o laboratório também foi totalmente financiado com recursos da Fundação Araucária.