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Estudantes da UEM fazem protesto por melhorias

Cerca de 250 acadêmicos, segundo o Diretório Central dos Estudantes (DCE), participaram de uma manifestação, na tarde desta quinta-feira (27), no campus sede da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Eles se reuniram em frente da reitoria e cobraram melhorias ao reitor Júlio Prates Filhos.

Entres as principais reivindicações estão a volta da autonomia de gestão financeira e pessoal das universidade e a abertura de licitação da segunda fase da Casa do Estudante, além da ampliação da assistência estudantil e contratação de mais professores e técnicos.

 

Rafael Silva

Com cartazes, acadêmicos manifestam em frente à reitoria

 

"Algumas cobranças são referentes a promessas feitas durante a ocupação da reitoria que ainda não foram cumpridos. A nossa luta é por qualidade de ensino. Queremos uma universidade pública com estrutura física e de pessoal que garanta aos alunos um ensino de qualidade", diz Gabriel Mendoza, coordenador do DCE.

Sobre a conversa com o reitor, o acadêmico avaliou como positiva, e reconheceu alguns avanços como a contratação de professores anunciada hoje pelo governo. "Na verdade é uma recomposição do quadro de docentes. Mas a universidade precisa de mais do que cerca de 90 professores", lembrou.

Gabriel lamentou ainda a falta de autonomia da reitoria para gerir suas contas e, consequentemente, promover melhorias. "A justificativa é sempre a mesma. Eles alegam burocracia para elaboração de projetos, liberação de recursos, viabilidade de obras, enfim, a universidade hoje é refém do governo do Estado", avalia.

Na luta pela recuperação da autonomia da instituição, os estudantes decidiram em assembleia, também na tarde de hoje, promover um abaixo-assinado com apoio dos DCEs de outras universidades estaduais. Eles também pretendem ir até Curitiba, no início de novembro, pressionar o governo.

http://maringa.odiario.com/maringa/noticia/605907/estudantes-da-uem-fazem-protesto-por-melhorias/