Servidores que estão em greve na Universidade Estadual de Maringá (UEM) fazem uma passeata por ruas da Zona 7 e Centro de Maringá na manhã desta segunda-feira (17). Representantes da categoria estimam que 1500 pessoas participam da manifestação.
Eles se concentram em frente ao Restaurante Universitário (RU) de onde devem sair em caminhada, por volta das 9h30, passando pela reitoria, Avenida Colombo, Avenida Paraná, Avenida Brasil, até a Praça Raposo Tavares. A manifestação deve durar a manhã toda.
"Nossa intenção é sensibilizar a sociedade e o governo sobre a necessidade das nossas reivindicações serem atendidas", fala o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar), Éder Adão Rossato.
Agentes da Secretaria de Trânsito acompanham a passeata para orientar o fluxo de veículos. Não haverá interdição de ruas, mas o trânsito pode ficar tumultuado em alguns pontos, durante a passagem dos manifestantes.
Aulas e Hospital
Nesta segunda-feira os portões amanheceram fechados na universidade, com exceção da entrada da reitoria. Conforme a assessoria de imprensa da instituição, não há como determinar quantos alunos estão sem aula, uma vez que a adesão dos professores e alunos é voluntária
No Hospital Universitário (HU) as atividades estão sendo gradualmente reduzidas, com alguns funcionários trabalhando em escala, informa o Sinteemar. O atendimento ao público, no entanto, ainda não prejudicado.
Negociação
Na manhã desta segunda-feira reitores das universidades estaduais, que atuam como interlocutores dos manifestantes, se reunirão em Curitiba com representantes da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI). A intenção é avançar na análise técnica das minutas de lei propostas para o Plano de Carreira, Cargos e Salários dos Técnicos.
Segundo o presidente do Sinteemar, a decisão sobre a abertura de salas de aula e portões da universidade, bem como o rumo da greve, vai depender da negociação com o governo nesta segunda-feira.