Os servidores técnico-administrativos da Universidade Estadual de Londrina (UEL), aprovaram na manhã desta quarta-feira (5), a greve a partir da próxima terça-feira (11), diante do fato do governo do Estado não cumprir os acordos e reivindicações da categoria. Além da UEL, também aprovaram pela greve os servidores das universidades estaduais de Maringá (UEM), de Ponta Grossa (UEPG), com início também na terça-feira. A de Cascavel (Unioeste) já está com as atividades paralisadas desde esta terça-feira (4).
Para o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Técnico-Administrativos da UEL (Assuel Sindicato), Marcelo Seabra, os servidores entenderam que o governo do Estado tem costumeiramente descumprido com o acordo e que não iria cumprir com mais esta promessa, postergando para o final de setembro a decissão. "Expomos a proposta do governo de implementar o PCCS [Plano de Cargos, Carreira e Salários] até o final de setembro e a das cláusulas salariais até fevereiro. Como entendem que o governo não tem cumprido com o aocrdo, deliberaram pela paralisação a partir do dia 11", afirmou em entrevista à Rádio Paiquerê AM.
Marcelo Seabra justifica esta postura diante das diversas rodadas de negociação que vem ocorrendo desde o início do ano. E cita como exemplo o compromisso do dia 15 de fevereiro em apresentar uma proposta, não fazendo, o que levou os servidores a paralisarem as atividades no dia 7 de março. Também se comprometeu a apresentar proposta salarial em abril, retirando posteriormente esta tabela. "Na verdade, o governo ora apresenta uma proposta, ora tira ela. No mês passado suspendemos o estado de greve diante do compromisso do governo apresentar a nova tabela do PCCS no dia 27 de agosto, o que não aconteceu. São diversos episódios que levaram os servidores a crer que o governo não vai cumprir novamente esse acordo", salientou.
Das univesidades estaduais com assembleias deliberativas, Seabra não não sabia do resultado da Unicentro, de Guarapuava, acreditando que eles também devam paralisar os trabalhos na terça-feira. Segundo Marcelo Seabra, os serviços técnico-administrativos serão todos paralisados, permanecendo apenas os cnsiderados essenciais.