A Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual de Maringá (Sesduem) decide hoje se a categoria aceita o reajuste salarial sancionado no final da manhã de ontem pelo governador Beto Richa (PSDB) e põe fim à greve dos professores da UEM. "Estamos corrigindo uma distorção causada no governo anterior, equiparando o salário dos professores ao dos técnicos de nível superior", afirmou Richa.
A lei que regulamenta a reposição salarial dos professores das universidades estaduais do Paraná prevê um aumento de 31,73%, que vai ser concedido em quatro parcelas anuais de 7,14%, a partir do mês de outubro dos anos 2012, 2013, 2014 e 2015.
"Queríamos que fosse pago de uma vez. Mas foi um acordo que todas as outras universidades aceitaram e a categoria (em Maringá) aceitou. De qualquer forma, leva tempo, mas é um reajuste", considera a vice-presidente do Sesduem, Marta Belini.
A assembleia da categoria que pode por fim à greve dos professores da UEM vai ser realizada às 14 horas, no auditório do Dacese, no câmpus sede da universidade.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR), que emitiu alerta sobre os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para pagamento de funcionários do Estado, informou que vai analisar o impacto dos reajustes sancionados pelo governo do Estado.
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