A negociação entre os servidores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e o governo do Estado está avançando. A categoria aprovou a tabela salarial, com reajustes de 6 a 35%, e agora aguarda a apresentação de uma nova proposta em relação ao sistema de promoção e progressão na carreira.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Técnico-Administrativos (Assuel), Marcelo Seabra, afirmou que uma nova reunião com representantes do governo está marcada para a próxima segunda-feira (27).
"Na última sexta-feira (17), fomos apresentar para o secretário o resultado das assembleias. Em todas houve aprovação da proposta que o governo fez da tabela salarial. Também dissemos aos servidores que o governo se comprometeu em não mudar as regras de promoção e progressão para os funcionários que já se encontram na universidade", disse.
O avanço na carreira é o tópico que causou maior atrito entre a categoria e o governo. Este, anteriormente, havia apresentado regras que dificultariam a progressão, segundo o sindicato, o que gerou a aprovação de um indicativo de greve.
Na última semana, os servidores suspenderam a hipótese da paralisação e deram um prazo para que o projeto de lei com reajuste e reestruturação da carreira seja enviado ao Legislativo.
"Nós dissemos ao governo que isso precisa tramitar até o final de setembro para que os funcionários tenham o ganho, esse incremento salarial no final de outubro. Esperamos que ele cumpra com a promessa porque, caso retroceda, nós vamos chamar a categoria e aí vai ser para aprovar a greve", declarou.
Professores
Os professores também estão negociando com o governo estadual melhorias na carreira. O projeto de lei que prevê recomposição de cerca de 31% está na Assembleia Legislativa, mas algumas universidades, como a estadual de Maringá (UEM) e de Ponta Grossa (UEPG) já decretaram a greve para pressionar a aprovação. Em Londrina, o indicativo de greve é para 3 de setembro.