As equipes dos colégios estaduais de Maringá, Alberto Jackson Byington Júnior e Tomaz Edison de Andrade Vieira, se uniram nos dias 19 e 20 deste mês para a realização do evento “Formação Continuada”, que destacou os maiores problemas da educação brasileira e principalmente de suas escolas. O encontro contou com palestrantes renomados que deram enfoque e conteúdo aos debates.
No
primeiro dia, quinta-feira, ocorreu a oficina 1 que teve como tema – A
importância da utilização de gêneros e crônicas textuais nas práticas
pedagógicas, com a Profª Dra. Lílian Cristina Buzato Ritter – que
trabalhou com os profissionais da educação, professores e funcionários
das escolas um estudo teórico-prático sobre o processo de leitura
crítica, por meio de leitura analítica de gêneros discursivos, em
especial, as crônicas.
No período da tarde realizou-se a oficina 2 – Cultura da Paz: Violência no ambiente escolar, com a Profª Dra. Lizia Helena Nagel – que abordou de forma coerente a violência dentro do ambiente escolar. A palestrante procurou junto com os demais participantes levantar alternativas e reflexões para a superação da crise educativa.
Após a discussão do tema a bibliotecária do colégio Byington Júnior, Priscilla Kelly Bressan, conclui que a violência escolar vem ganhando proporções gigantescas nos últimos anos. “A sociedade globalizada e violenta que vivemos impulsiona nossos alunos a se inserir ou ficar a margem desse excesso de informação, que às vezes é violento e hostil. Saber reconhecer os tipos de violência presente nos estudantes, descobrir suas causas e buscar maneiras de ajudá-lo a resolver é o desafio e dever de todo profissional dentro da escola. A palestra foi edificante para todos os presentes, pois mostrou de forma concreta e atual os tipos de crianças e adolescentes que sofrem e enfrentam violência diariamente, e por esse motivo acabam reproduzindo dentro do ambiente escolar”, afirma Bressan.
Na sexta-feira, a oficina 3 – Avaliação contínua, diagnóstica e formativa, com a Profª Dra. Silvia Moraes – trabalhou formas de análise e avaliação do processo de ensino aprendizagem, visando à promoção humana dos alunos. A palestrante mostrou aos educadores que a avaliação deve ser encarada como instrumento de acompanhamento e orientação no desenvolvimento dos estudantes ao longo do ano, e não como punição ou bonificação da nota recebida. No período da tarde continuo-se a discussão da oficina 1.
“Foi um evento que proporcionou um importante espaço de reflexão, pois além de reunir, professores de escolas distintas, oportunizou o estudo de temas pertinentes ao cotidiano escolar, tais como: avaliação, violência e leitura crítica. Além disso, as palestras foram ministradas por professoras doutoras da Universidade Estadual de Maringá (UEM), fazendo com que todos participantes tivessem um ótimo embasamento teórico.” Relata a pedagoga do Byington Júnior, Binoan da Silva.
Os diretores escolares, Audenir Calanca (Byington Júnior) e Reginaldo Peixoto (Tomaz Edison), adoraram a troca de experiências e disseram que o fato das duas instituições atenderem o mesmo perfil de público resultou em bastante conteúdo para debater o tema da violência em escolas de periferia. “A união foi fundamental e de suma importância”, destacaram.
Um fato diferente nesse evento foi o encontro das ganhadoras do Concurso Cultural, promovido pelo O Diário na Escola, “Práticas Pedagógicas Bem Sucedidas com o Jornal”. Priscilla Kelly Bressan e Dalva Regina Bertoleti, primeira e segunda colocadas respectivamente, trocaram relatos, projetos e experiências da utilização do jornal “O Diário” com os alunos tanto na biblioteca, como em sala de aula.