Um dia após o retorno das férias de julho, os estudantes da Universidade Estadual de Maringá (UEM) se depararam, ontem, com uma nova paralisação. Técnicos e docentes da instituição fecharam os portões, impedindo as atividades. Somente o laboratório de análises clínicas e o Hospital Universitário mantiveram o atendimento.
Os servidores reivindicam ainda a reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), melhores condições de trabalho, contratação de docentes e técnicos e maior autonomia das universidades. "É necessário ter mais liberdade para contratações e também para aquisição de material.
Douglas Marçal
Paralisação, ontem na UEM: protesto por salários e condições de trabalho melhores
Nossa infraestrutura de trabalho é precária, faltam materiais em laboratórios, o que compromete a execução de um serviço com qualidade", disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar), Éder Rossato.
Segundo Rossato, o governo do Estado deve apresentar ainda nesta semana uma proposta salarial para os técnicos. As negociações com o governo devem se alongar até a primeira quinzena de agosto. "A partir daí, se não houver avanço, as chances são grandes de haver uma greve geral das universidades estaduais do Paraná."
A paralisação de ontem foi a terceira do ano na UEM. As aulas e
outras atividades da universidade serão realizadas normalmente hoje. Em
nota, o governo do Estado informou que não há verba suficiente para
atender a todas as exigências dos sindicatos, mas que estuda medidas
para evitar uma greve.
DATAS
Calendário de protestos nas universidades estaduais
25 de julho – Universidade Estadual Centro-Oeste (Unicentro) - Guarapuava
2 de agosto – Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
8 de agosto – Universidade Estadual de Londrina (UEL)
A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) - Cascavel - paralisou as atividades no dia 5 de junho e a UEM, ontem.
http://www.odiario.com/cidades/noticia/586143/servidores-da-uem-param-pela-terceira-vez-no-ano/