O Maringá e Região Convention & Visitors Bureau conversou com o professor doutor Ricardo Dias Silva*, sobre a candidatura de Maringá para sediar no ano que vem o Encontro Nacional de Estudantes de Arquitetura (Enea).
Maringá Convention: Qual a relevância do Encontro Nacional de Estudantes de Arquitetura no cenário nacional?
Ricardo Dias da Silva: O Encontro Nacional de
Estudantes de Arquitetura (Enea)tem sido um importante fórum de
discussão sobre o ensino e a atividade profissional. Também é uma rica
oportunidade para troca de experiências entre estudantes de diferentes
regiões do país que vivem realidades muito distintas. Nestes encontros
se fala sobre diversos temas destacando-se: a educação, o
desenvolvimento tecnológico e o papel da arquitetura e do urbanismo no
desenvolvimento do país. Através da troca de conhecimentos e da
organização coletiva do evento, os estudantes crescem enquanto cidadãos e
amadurecem na prática social e política.
Como avalia a capacitação acadêmica na área de Arquitetura e Urbanismo, em Maringá?
Maringá vem se firmando como um novo e importante centro de ensino da
arquitetura e do urbanismo. Com a instalação do curso de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade Estadual de Maringá (UEM), aumentou
significativamente a oferta de profissionais que atendem o mercado
privado e as instituições públicas, caminho fortalecido com a criação de
novos cursos em escolas privadas. Com a escola pública veio também a
oportunidade de capacitação de profissionais formados e a produção de
conhecimento em programas de pós-graduação, como o Mestrado em
Metodologia de Projeto – primeiro mestrado em Arquitetura e Urbanismo do
Paraná, compartilhado entre a UEM e a Universidade Estadual de Londrina
(UEL).
Para Maringá e região, qual a importância de sediar O Enea?
A vinda do Enea para Maringá marca a maturidade da nossa escola e coloca
em destaque, no cenário nacional, nossa região. Os olhares de
estudantes de todo o país se voltam para os nossos problemas e as
soluções aqui empregadas no que se refere a ocupação do território e a
produção dos edifícios para a realização das atividades humanas, com
toda complexidade que envolve este feito. O expressivo número de
participantes, que costuma ter o Enea, também irá contribuir cultural e
economicamente com a cidade.
*Chefe do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Maringá entre 2010 e 2012.
Atual Diretor do Centro de Tecnologia da Universidade Estadual de Maringá.