Estudantes, docentes e técnicos da Universidade Estadual de Maringá (UEM) que desejam fazer intercâmbio em instituições no exterior podem contar com diversas parcerias que a UEM possui com outras universidades ao redor do mundo. O acordo mais recente foi celebrado com a Universidade de Évora, em Portugal. O acordo foi assinado no último dia 2 de março e publicado no Diário Oficial do Estado dessa terça-feira (29).
Conforme a assessora do Escritório de Cooperação Internacional (ECI) da UEM, professora Evanilde Benedito, o acordo inicialmente é para intercâmbio na área de filosofia, mas está aberto a outras áreas que vierem a ter interesse. "Uma vez que o convênio é firmado, outras áreas terão oportunidade de traçar parcerias a partir desse momento", explica.
A parceria prevê cooperação técnico-científica para ensino e investigação, intercâmbio docente, técnico e de estudantes com interesse mútuo, visitas de diretores de universidades portuguesas, utilização da estrutura de ambas as instituições e tem a duração de cinco anos. "É um orgulho para nós tem convênio com uma instituição com excelência em área de pesquisa". Ainda não estão definidos o número de vagas disponíveis para os estudantes da UEM, já que os detalhes da parceria devem ser acertados em breve.
Principais programas
O professor Domingos V. Mariucci, do serviço de auxílio nos projetos internacionais no ECI da UEM, cita, entre os principais os programas em que os universitários da UEM podem se inscrever, o Ciência Sem Fronteiras, o Zicosur, o DAAD, e aqueles dos governos americano e francês.
Conforme Martiucci, não há um número específico de vagas destinadas aos estudantes da UEM. Os interessados devem se candidatar e participar das seleções com editais abertos pelas universidades.
O Ciência Sem Fronteiras é um programa do governo federal que traz a inovação da bolsa de estudos para graduação na modalidade sanduíche (em que parte dos estudos são feitos no Brasil e parte em um país no exterior). O projeto prevê a utilização de até 75 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação.
As bolsas podem ter duração de quatro meses a um ano, nas áreas prioritárias de engenharias, ciências da saúde (exceto medicina, cujo currículo difere muito de país para país) e exatas.
No caso do EducationUSA, que promovem o ensino superior nos Estados Unidos pelo mundo, há informações sobre como encontrar boas oportunidades em instituições educacionais americanas, há editais abertos nas modalidades graduação, mestrado e doutorado. Há ainda vários editais de programa do governo francês.
O Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD, na sigla em alemão), da Alemanha, é um programa de fomento de bolsas de estudos para graduação e pós-graduação.
No segundo semestre, devem ser abertas inscrições para a Rede Zicosur-Universitário, que é a Zona de Integração do Centro Oeste da América do Sul, formada por Chile, Bolívia, Argentina, Paraguai, Peru e Brasil.
Alerta
Além disso, o professor Mariucci alerta que grande parte dos candidatos a programas de mobilidade enfrentem restrição quanto aos conhecimentos de língua estrangeira. "Se você tem interesse, deve dedicar tempo para estudar, pois há muitas candidaturas não homologadas devido a falta de conhecimento em línguas. O inglês, por exemplo, deve ser nível TOEFL (Teste de Inglês como Língua Estrangeira, na sigla em inglês)", afirma.
No momento, a UEM segue finalizando acordo com as universidade de Mayo Clinic, Louisiana, Missouri (todas nos EUA), e Canadá.
Mobilidade acadêmica
O ECI promove uma palestra no próximo dia 14 de junho para quem deseja saber mais sobre mobilidade acadêmica. O evento está marcado para o anfiteatro do bloco G-90 (Nupelia), às 17h30.
Outras informações sobre os programas de intercâmbio podem ser acessadas no site do Escritório de Cooperação Internacional da UEM.