Começa na quarta-feira o 34º Femucic – Mostra de
Música Cidade Canção. O festival deste ano acontece até o próximo
sábado, sempre a partir das 20h30, no Teatro Calil Haddad. A entrada é
gratuita para conferir as 52 canções (13 por noite) que serão
apresentadas.
Qualidade sonora é a promessa de mais um
festival, já que os artistas foram selecionados entre 1.014 inscrições,
um recorde. Entre elas, duas inscrições vindas de estrangeiros: um
argentino e um português. Desse total, 15 canções são de paranaenses. A
torcida do público maringaense se limita a apenas três canções
compostas por artistas locais.
Rafael Silva
Femucic do ano passado, que aconteceu no Teatro Marista: 800 inscrições; este ano, foram 1.014
O Trio Magujé estreia no festival com a canção "Pé de Bode", que também foi premiada no 4º Acorde Universitário, promovido pela UEM no ano passado. O grupo é composto pelo vocalista e violeiro Mauro Ravagnani, Gunter Sehnen (sanfona), Arnaldo Marques (triângulo) e Jeferson Schiavon (zabumba); eventualmente, Ronaldo Gravino toca contrabaixo para o trio.
Para Mari Temório, a oportunidade sorriu pela segunda vez em três anos se inscrevendo no Femucic. A canção "Uirapuru", de sua autoria, é baseada em um ritmo do Pará, contendo arranjos de flauta na composição. "A ideia era construir uma história do pássaro Uirapuru, a flauta vem para representar isso", diz.
ESCUTE LÁ
34º Femucic
Quando: entre quarta-feira
(23) e sábado (26)
Horário: 20h30
Onde: Teatro Calil Haddad
Entrada gratuita
Outro maringaense que vai representar a cidade no festival é o
estudante de Música da UEM, Thiago Vinicius Alves Ueda, com a canção
"Qualquer Coisa", que têm influências de samba raiz e bossa nova.
"Maringá é uma cidade conhecida pelo foco ambiental, pelas
universidades. Que seja conhecida também como uma cidade que sabe
apreciar a música", diz .
CD e DVD
Para
esta edição, como de praxe, haverá a gravação do 4º DVD e do 17º CD,
com a seleção de alguns trabalhos apresentados. No DVD, entram em média
de 20 a 24 músicas – menos da metade dos inscritos. O técnico de
atividades em música do Sesc Maringá e um dos organizadores do Femucic,
Marcello Teles, lamenta a limitação, mas informa que a seleção é
criteriosa nesse momento.
"O festival termina e então nos
reunimos para fazer uma análise do material gravado. Essa seleção é bem
técnica, alguns grupos acabam reclamando. Mas não é uma opinião de
uma única pessoa". Na hora de cortar um grupo ou outro, há sempre um
aperto no peito de quem participa do processo. "A gente sempre tenta
conversar com a curadoria, argumentar, mas às vezes esses grupos não
entram", diz.
http://www.odiario.com/dmais/noticia/570330/a-semana-e-do-femucic/