O professor de Economia da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Neio Peres Gualda, analisa que o setor de prestação de serviços abriu mais empresas nos últimos meses porque exige pouco capital para o funcionamento da atividade. "Além do investimento menor, a empresa não fica limitada a um único dono ou sócio e conta com mais profissionais."
Como consequência desse crescimento, criam-se mais empregos. "Para os
próximos anos, a tendência é a abertura de mais vagas do que já se
percebe atualmente no setor de serviços e ainda um aumento no número de
profissionais qualificados."
Para o economista, aumento do número de estabelecimentos prestadores de serviços em Maringá não deve gerar concorrência ou queda nos preços. "A demanda ainda é muito grande e em algumas áreas falta profissional qualificado para desempenhar as funções. Os profissionais que atuam no mercado atualmente não estão conseguindo atender a todos os pedidos dos consumidores."
Entre os ramos que mais crescem no setor de serviços, o professor destaca o de cuidados pessoais. ("Com a melhora da renda do trabalhador nos últimos anos, a pessoa passa a investir mais nela."
http://www.odiario.com/cidades/noticia/569265/exigencia-de-pouco-capital/