A rotatividade dos atores é algo discutido por Pedro Ochoa há algum tempo. "Em Maringá é comum que as pessoas vão buscar oportunidades em outras cidades", diz. As atrizes Mariela Lamberti de Abreu e Valéria de Jesus Bonifácio se apresentam com a companhia até fevereiro, para cumprir agenda, mas já estão morando fora ou se organizando para tal.
Divulgação/Pedro Ochoa
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"As Aventuras do Lobo Mau", com o Circo
Teatro sem Lona e direção de Pedro Ochoa:
atração no festival
Mariela foi para São Paulo para fazer mestrado, e Valéria, que está
com o Circo Teatro desde 2000, vai para o Rio de Janeiro. "É bom, por
um lado, porque vemos as pessoas crescerem, e triste porque elas
estavam conosco há muito tempo", diz Ochoa.
"Já estou
sentindo falta de Maringá, o teatro em São Paulo é bem diferente",
lamenta Mariela. A oportunidade para quem sai da cidade também garante
oportunidade para quem está começando aqui. "A moçada daqui tem uma
energia muito boa, é bom saber que temos novos talentos surgindo na
cidade", comenta o ator Pedro Ochoa.
"Tem coisas que na minha
idade eu já não consigo fazer, por exemplo, ficar pulando muito",
brinca. As substituições das atrizes serão feitas por alunos do curso de
artes cênicas da UEM, e a tendência é de que o grupo aumente e abra
portas para mais pessoas que ingressam no teatro na cidade.
O
objetivo do Circo Teatro Sem Lona é que, futuramente, contando com a
participação de mais atores e mais companhias, o Festival de Férias
apresente de 10 a 15 espetáculos em um mês, de diversos grupos da
cidade e de outras localidades.
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