Diego Gonçalves Alonso, 31 anos, quase ficou de fora por causa da falta de proficiência na língua estrangeira. O doutorando em agronomia precisava de uma pontuação mínima no Toefl (sigla em tradução livre para Teste de Inglês como Língua Estrangeira), mas sem conseguir estudar para a prova, o inglês intermediário que ele tinha não foi suficiente para alcançar os 80 pontos solicitados pela Capes.
A solução foi apelar para o intermédio daquele que seria o seu co-orientador nos EUA, que afirmou à coordenação que o nível da língua era suficiente para as atividades básicas no laboratório e que não impediriam a realização do principal objetivo: a pesquisa.
Um mês antes da viagem, a organização aceitou, mas não são todos que podem contar com a sorte de Diego. "A falta de conhecimento em língua estrangeira é um fator complicador para os alunos", reconhece a coordenadora do Escritório de Cooperação Internacional (ECI) da UEM, Evanilde Benedito.
De acordo com ela, a preparação, com cursos e exames de proficiência, foi tema de discussão no lançamento do Ciência Sem Fronteiras, em Brasília.
"As universidades foram orientadas a divulgar o programa e solicitar aos interessados que busquem conhecimento para que não perderem a oportunidade de estudar fora do país", disse.
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