A Seção Sindical dos Docentes da UEM (Sesduem) pretende acabar, até o fim deste ano, com a disparidade de salários de agentes universitários e professores. De acordo com o representante dos docentes, Washington Luiz Felix Santos, a proposta será discutida no 56° Conad, que começa hoje, no câmpus da UEM.
"Por causa da diferença de ganhos entre trabalhadores de mesmo nível escolar, a articulação entre as classes tem sido prejudicadas desde 2006", explica Santos. O evento nacional, organizado pelo Sindicato dos Docentes de Ensino Superior (Andes-SN), segue até domingo.
Questões nacionais, como o plano de luta da classe e a destinação imediata de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação pública, também estão na pauta. Para a presidente nacional do Andes – SN, Marina Barbosa, ainda há muito que se discutir.
"Mas só podemos aprofundar e oferecer propostas concretas para o setor quando o País tiver a educação pública como prioridade e disponibilizar mais recursos do PIB para ela. Hoje, são cerca de 4% para toda a educação. O governo propõe que o aumento seja gradual, 10% em 12 anos. Nós pedimos que ele aconteça imediatamente", explica.
Outro exemplo destacado por Santos é a Medida Provisória 1.520, que pretendia terceirizar a gestão do hospitais universitários. De acordo com o Andes-SN, a proposta, excluída no Senado, está sendo reformulada.
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